Durante a semana, quatro pessoas já foram “resgatadas” da chamada cracolândia, localizada embaixo do viaduto da rua João Mesquita – ao lado da antiga sede do Palestra Esporte Clube – em Rio Preto. O balanço foi divulgado pelo juiz da Vara da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, nesta sexta-feira, 29, quando ele apresentou um relatório a um grupo de empresários e ao vereador Júlio Donizete (PSD). Após abordagem feita pela Assistência Social, três mulheres aceitaram receber tratamento voluntário no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas) e uma outra pessoa aceitou retornar para Piracicaba, onde mora sua família.
A pedido do prefeito Edinho Araújo (MDB), o magistrado, integrantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, representantes de secretarias municipais entre outras entidades tentam encontrar soluções que possam reduzir a população em situação de rua na região central da cidade. Pelarin disse que o acolhimento dessas quatro mulheres – dependentes químicas – mostra que é possível mudar a vida dessas pessoas.
“Uma das mulheres acolhidas disse que queria retornar para a sua cidade e retornar ao convívio familiar. Ela tomou banho, ganhou novas roupas e passou por avaliação psicológica. Ela tinha condições de pegar o ônibus e seguir para a sua cidade de origem”, afirmou Pelarin. “Lá, familiares estariam esperando por ela”.
Ao lado da Guarda Municipal, o juiz percorreu o Calçadão de Rio Preto e esteve na cracolândia para identificar as pessoas e saber qual é a realidade de cada uma delas. Ele estava acompanhado do defensor público Júlio Tanone.
Um dos principais pontos debatidos com os comerciantes é criar novas regras para a distribuição de alimentos na região central da cidade. O município quer concentrar a distribuição de marmitas e refeições no novo prédio do Centro Pop, que foi construído atrás da antiga sede do Palestra. O objetivo é evitar o desperdício de alimentos ou a comercialização de marmitas pelas pessoas em situação de rua com o objetivo de comprar drogas.
“Ajudar é ajudar bem e não de qualquer jeito”, afirmou Pelarin.
O País precisa de mais Juízes do porte do Dr. Pelarin, faz total diferença. Minhas respeitosas saudações ao Magistrado.
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Estávamos, precisando de pessoas como o Juiz Evandro Pelarim, que abraçou a causa, e é uma pessoa extremamente competente em todas as ações que atua.