Durante palestra que contou com a participação de professores e diretores de escolas de Rio Preto e região, a Polícia Militar divulgou protocolo de segurança para evitar ataques em escolas. O evento foi organizado pelo coronel Fabio Candido, comandante da Polícia Militar na região. “Nós não podemos propagar alardes falsos para a sociedade”, afirmou o coronel sobre um volume enorme de “fake news.”
O evento contou com a participação do prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB), do juiz da Infância e Juventude, Evandro Pelarin, do defensor público Julio Tanone, de representantes da Secretaria de Educação e da Diretoria Estadual de Educação.
O major e comandante do 9º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) de Rio Preto, major Paulo Henrique Beltrame, fez a orientação aos educadores durante o evento no teatro Paulo Moura. Ele falou sobre medidas de segurança no ambiente escolar.
Durante a apresentação, ele explicou sobre os fatores motivadores dos ataques, organização e quais as medidas que podem ser tomadas para tentar identificar um agressor antes da tragédia. Ele afirmou que os ataques, geralmente, levam até cinco minutos. E um dos principais motivadores são alunos que sofrem bullying.
O representante da Polícia Civil, delegado Mauro Truzzi, afirmou que em uma possível o “abacaxi” sobre para os professores e diretores. E a orientação da Polícia Militar é a seguinte: “corra, esconda e defenda-se”. Após estar seguro acione o 190.
Fake news
Pelarin afirmou que já instaurou um inquérito judicial em que a Polícia Civil já identificou oito autores de propagação de notícia falsa, conforme foi antecipado nesta terça-feira, 11, pelo Diário do Rodrigo Lima – clique aqui para ler. “A Polícia Civil já detectou casos de transmissão de notícia falsa”, disse o juiz da Infância e Juventude ao informar que os envolvidos irão responder pelo crime. “Quando você receber mensagem no celular, encaminhe às autoridades”.
A Polícia Civil identificou, nesta quarta-feira, 12, outros quatro suspeitos de divulgar fake news sobre supostos ataques em escolas na região.
Segundo o delegado seccional Antônio Honório Nascimento, dos 12 identificados até agora, quatro são de Rio Preto e oito são das cidades da região.
Ele disse ainda que, até o momento, nenhum caso concreto de atentado foi identificado em Rio Preto. De acordo com o representante do Baep, o agressor sempre antecipa o seu ato.
A secretária de Educação Fabiana Zanquetta afirmou que mantém contato direto com os representantes do Ministério Público e da Polícia Militar, da Polícia Civil, além da Guarda Municipal. “A escola é um ambiente seguro. Momento é de acalmar”, afirmou.
A secretária afirma aos pais: “Lugar de criança é na escola. Não podemos tirar o direito da criança”. Em caso de alguma movimentação estranha, ela pediu para que o ato seja registrado por meio de fotografias que serão entregues às autoridades para as medidas cabíveis.
Vídeos e entrevistas:
1 – Clique aqui para assistir a íntegra da palestra da Polícia Militar e manifestação das autoridades presentes.
2 – Clique aqui e assista às entrevistas com o juiz Evandro Pelarin e a secretária Fabiana Zanquetta
3 – Clique aqui para ver o tamanho da fila e as entrevistas com o defensor público Júlio Tanone e o vereador Julio Donizete (PSD)