O comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Marcelo Lessa, afirmou que, desde segunda-feira, 27, foi intensificado a presença de policiais militares em escolas estaduais e municipais de Rio Preto. A medida foi adotada após a morte da professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, que foi esfaqueada , na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. Um aluno de 13 anos, responsável pelo ataque, foi apreendido.
O adolescente atacou outros três professores e dois estudantes ficaram feridos no ataque. Lessa afirmou que o efetivo foi direcionado para realizar policiamento preventivo em escolas estaduais e municipais na cidade. “O objetivo é estar mais presente e garantir a tranquilidade de professores e pais”, afirmou o tenente coronel ao dizer que o fato registrado na Capital pode gerar sensação de insegurança no município. Clique aqui para assistir a entrevista.
“Estamos acompanhando mais incisivamente a entrada e a saída dos alunos. Aumentando o contato junto aos diretores e professores das escolas. Vamos estar mais presentes nas escolas”, afirmou o comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar.
De acordo com Lessa, o fato ocorrido em São Paulo foi “totalmente isolado”. Ele, no entanto, disse que os pais devem conversar com os seus filhos, além dos próprios professores com o objetivo de identificar possíveis conflitos que devem ser resolvidos. “Estamos presentes. Nosso objetivo é termos um ambiente seguro e saudável nas escolas”, afirmou.
Ataque evitado
Policiais civis apreenderam na última sexta-feira, 24, um adolescente que planejava fazer um atentado contra alunos e professores de uma escola localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, o ataque estava planejado para 20 de abril, data que marcaria os 24 anos do massacre em um colégio de Columbine, nos Estados Unidos.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o adolescente divulgava informações sobre o ataque na internet e fazia apologia ao nazismo. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa do suspeito, que acabou sendo apreendido em uma rua do centro.
A Operação Liberatio também cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de outro adolescente, em Realengo, que também publicou vídeos sobre o assunto na internet.
As investigações sobre o ataque, coordenadas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do Rio, tiveram a colaboração da Polícia Federal, da Interpol e da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro..
Este Comandante Marcelo Lessa é o cara! A polícia militar de Rio Preto está muitíssimo bem representada! Parabéns comandante e cuide bem de nossas crianças!👏👏👏👏👏