A Polícia Civil de Votuporanga conlcuiu o inquérito envolvendo o assassinato de três membros de uma mesma família de Olímpia, em uma trama marcada pela violência a associada ao tráfico de drogas. Três homens foram formalmente indiciados pelo delegado Tiago Madlum Araújo, que pediu à Justiça suas respectivas prisões preventivas. O pedido receberá parecer do Ministério Público.
Entre as vítimas estão Anderson Givago, a sua mulher Mirella Beraldo Tofalete e a filha adolescente Isabelly Tofalete Marinho, que foram mortos brutalmente em um canavial em Votuporanga. Os corpos foram encontrados no dia 1º de janeiro deste ano. A família desapareceu no dia 28 de dezembro de 2023.
Desde então, a Polícia Civil iniciou a investigação do caso e descobriu que um dos autores do crime estava no local em que a família foi executada com tiros.
Durante a apuração, os investigadores descobriram o envolvimento do pai com o tráfico de drogas. Ele levou a mulher e filha para a entrega de entorpecente e elas acabaram sendo mortas também. Ele foi executado do lado de fora do carro, enquanto que elas morreram atingidas por tiros no interior do veículo.
De acordo com a perícia, a família foi alvo de um ataque covarde e cruel, com Anderson sendo o primeiro a ser atingido por sete tiros ao sair do carro, seguido por Mirela, que foi morta dentro do veículo sem chance de defesa, e por último Isabelly, que ainda tentou ligar para a Polícia Militar para pedir ajuda antes de ser atingida por quatro tiros.
Um dos acusados de cometer o crime já possui antecedentes por tentativa de homicídio, o que reforça o perfil violento do trio. Eles foram indiciados formalmente pelos crimes de homicídio qualificado, com agravantes que refletem a premeditação e brutalidade dos atos, especialmente no caso das mortes de Mirela e Isabelly, executadas para não deixarem testemunhas.