A senadora Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência da República, afirmou nesta sexta-feira, 26, em entrevista ao Jornal Nacional, que “tentaram puxar” seu tapete no partido. Ele se referiu a parcela da legenda que queria evitar o lançamento da sua candidatura.
Simone defendeu políticas para as mulheres e propôs acabar com o que chamou de “presidencialismo de cooptação”. Ela foi questionada sobre o envolvimento de membros do MDB em atos de corrupção e afirmou que não era apenas da sua sigla, foi então que ela admitiu que quase não foi candidata.
“Aliás, se você me permitir, tentaram puxar meu tapete até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui, eu acho que eu já tinha caído da cadeira também”, afirmou Simone ao dizer que houve movimento no MDB para apoiar o ex-presidente Lula.
“O que me trouxe até aqui? Tive que vencer uma maratona com muitos obstáculos. Nós tivemos oito candidatos, e eu permaneci. Passou o Natal, virou o Ano Novo, chegou o Carnaval, disseram que o partido seria cooptado. Depois, que iria para uma outra candidatura. Tentaram, numa fotografia recente, levar o partido para o ex-presidente Lula”, disse a senadora.