Um homem de 42 anos foi assassinado na noite deste domingo, 13, após ser atingido por três disparos de arma de fogo dentro de sua residência no Residencial Caetano, em São José do Rio Preto. O caso ocorreu por volta das 20h40 e está sob investigação do 4º Distrito Policial da cidade.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pela companheira da vítima, que relatou ter testemunhado toda a ação criminosa. Ela contou que estava deitada na cama com o marido, quando ouviu barulhos vindos do portão da garagem e chutes na porta da casa.
Na sequência, dois homens invadiram o imóvel pela cozinha. Conforme relato da testemunha, um dos suspeitos era pardo, de barba preta e olhos escuros, vestia moletom escuro, calça e boné. O outro era loiro e ameaçou a mulher, mandando que ela ficasse quieta e voltasse para o quarto, sob ameaça de morte.
Ronaldo tentou se proteger e correu para o banheiro, enquanto a mulher abriu a janela e gritou por socorro. O suspeito loiro, então, teria fechado a cortina para impedir que fosse visto e atirou contra a parede ao lado da porta do banheiro, numa tentativa de intimidar a testemunha.
Na sequência, segundo a mulher, o comparsa pardo saiu da casa e foi até o vitrô do banheiro, quebrou o vidro e disparou contra Ronaldo, acertando três tiros na região da costela do lado esquerdo.
Após os disparos, a dupla fugiu do local. A testemunha relatou ter ouvido barulhos de alguém correndo nos fundos da casa e, em seguida, o som de um motor de veículo sendo acionado.
Ela tentou abrir a porta do banheiro, mas não conseguiu. Com a ajuda de vizinhos, conseguiu acesso ao cômodo e encontrou Ronaldo caído no chão, agonizando. Ela tentou obter alguma resposta da vítima, mas ele já não conseguia falar.
A mulher então acionou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Quando a equipe médica chegou ao local, a morte do homem foi confirmada. A perícia também foi acionada para realizar os levantamentos no imóvel.
No depoimento à polícia, a testemunha relatou que, no dia anterior ao crime, o marido havia consumido crack. No domingo, antes do homicídio, ele teria raspado os restos de droga dos recipientes usados, fumado o resíduo e, em seguida, se deitado na cama.
Até o momento, ninguém foi preso. O caso continua sob apuração pela Polícia Civil.