O candidato a vice-governador Geninho Zuliani (União Brasil) participou de ato de campanha no Calçadão de Rio Preto ao lado do prefeito Edinho Araújo (MDB) e dos candidatos a deputado estadual Itamar Borges (MDB), do candidato a deputado federal Edinho Filho e do vice-prefeito Orlando Bolçone. Geninho rechaçou o ex-governador João Doria como padrinho do atual governador Rodrigo Garcia (PSDB).
De acordo com Geninho, em um primeiro momento, o ex-presidente Lula (PT) favoreceu a candidatura ao governo do Estado de Fernando Haddad (PT), enquanto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) empurra a campanha de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). “O Doria não é o padrinho da candidatura do Rodrigo. Ele tem a sua história que o trouxe até como vice-governador e está colocando ele agora como candidato à reeleição. Rodrigo tem uma caminhada muito bonita por São Paulo ao longo desses 25 anos”, afirmou Geninho.
De acordo com o candidato a vice, o atual governador não vai entrar nessa radicalização entre petistas e bolsonaristas, que é uma grande reclamação do povo paulista. “Das brigas em família e de todos os desafetos que foram criados. São Paulo não pode entrar na radicalização e, por isso, a campanha do Rodrigo é para frente para proteger São Paulo dessa briga que não tem mudado a vida de ninguém”, disse Geninho.
Para o candidato a vice-governador “neste momento não podemos radicalizar e colocar a ideologia na frente dos problemas”. “Essa é a mensagem da nossa campanha. Não vamos levar o Estado de São Paulo nem à direita, e nem esquerda. É pra frente que vamos caminhar. Não vamos se agrupar a essa radicalização que está assolando essa eleição nacional”, disse Geninho.
Atualmente, Rodrigo aparece atrás de Haddad e Tarcísio, mas o candidato a vice-governador é taxativo: “Rodrigo cada dia que passa vai crescer mais, vamos para o segundo turno e vamos ganhar a eleição.”
Colete
A partir desta sexta-feira, 3, Rodrigo Garcia passou a usar colete balístico em eventos de campanha. Ele teria recebido ameaças de uma facção criminosa.
Geninho disse que é isso é resultado do combate ao crime, transferência de presos, mas a campanha seguirá “firme”. O serviço de inteligência do governo do Estado está monitorando a situação.
Questionado pelo Diário do Rodrigo Lima se passaria a usar o colete à prova de balas, Geninho brincou: “eu estou protegido pelos meus amigos”.