Diretora do Alarme defende chegada de Assaí em área; faltou ‘bom senso’ em crítica a projeto

Rodrigo Lima

A diretora do Instituto Alarme, Creusa Manzalli, falou sobre a polêmica da chegada do hipermercado Assaí na área ocupada pela entidade durante a gravação do Podcast Diário do Rodrigo Lima. Ela afirmou que faltou bom senso em críticas sobre o aluguel de terreno, onde será construído nova unidade da empresa em Rio Preto.
Creuza falou sobre o projeto desempenhado pelo instituto que atende 386 crianças em situação de vulnerabilidade social, e convida a população a conhecer e apoiar suas atividades. Os alunos ficam em tempo integral no Alarme. Ela pediu ajuda de doações para empresas e deputados estaduais e federais da região.
A chegada do hipermercado Assaí na região gerou uma discussão intensa entre moradores e chegou até a Câmara de Rio Preto. Muitos questionaram a ocupação da área e seus possíveis impactos. No entanto, a diretora do Instituto Alarme, Creusa, vê a chegada do hipermercado como uma oportunidade de trazer renda e benefícios para o instituto. O valor pago mensalmente pela empresa vai garantir o pagamento de 50% da despesa da entidade. .

O Instituto Alarme atende 386 crianças em situação de vulnerabilidade social, proporcionando educação de excelência, alimentação, uniformes e material escolar, além de oferecer um contraturno de qualidade. De acordo com Creusa, a missão do Instituto é garantir um ambiente seguro e propício para o desenvolvimento integral das crianças, atendendo às exigências crescentes da sociedade e das famílias.O Instituto enfrenta desafios financeiros para manter suas operações, incluindo custos com instalações, alimentação, uniformes, material escolar e atividades extracurriculares. O aumento no número de crianças atendidas implica em maiores demandas financeiras, e a instituição depende de renda para garantir a qualidade do ensino e do ambiente oferecido. “Neste ano conseguimos um patrocínio para custear os uniformes”, afirmou a diretora.

O Instituto Alarme busca fontes de renda por meio de locações de propriedades e parcerias com empresas para eventos de arrecadação de fundos. A locação do espaço é crucial para a manutenção das operações e do alto padrão de ensino e cuidado oferecido às crianças atendidas.

O processo de seleção e atendimento das crianças

O Instituto Alarme realiza um processo de seleção das crianças atendidas, que ocorre anualmente entre os meses de setembro e novembro. O processo inicia com uma triagem realizada pelos assistentes sociais, seguida de uma entrevista pedagógica. As vagas são preenchidas conforme a disponibilidade, e eventualmente, novas oportunidades podem surgir durante o ano. Atualmente, as salas de aula possuem um limite de 20 alunos por turma, garantindo um ambiente propício para o aprendizado e desenvolvimento integral das crianças.

As fontes de renda e parcerias do Instituto

O Instituto Alarme busca diversas fontes de renda para manter suas operações e garantir a qualidade do ensino e cuidado oferecido às crianças atendidas. Além das locações de propriedades, a instituição estabelece parcerias com empresas e eventos para arrecadação de fundos.

Essas parcerias incluem contribuições de empresas, como a doação de alimentos e cestas básicas para as famílias atendidas. As contribuições das empresas são fundamentais para suprir as necessidades das crianças, garantindo alimentação adequada e mantendo a cozinha abastecida para atender a demanda diária, que chega a uma média de 50 kg de arroz por dia.

A história da doação da área 

De acordo com Creusa. a área em que o Instituto Alarme está localizado foi doada em 6 de dezembro de 1949 por Telesino Ramos da Silva e Maria Ramos da Silva, com o objetivo específico de abrigar, naquela época, “menores abandonados, delinquentes e necessitados”. “A doação foi feita com a condição de que um abrigo para menores fosse instalado nos bens doados, com a denominação legal de Abrigo de Menores de Rio Preto. A área passou por uma transformação na câmara para ser aprovada, mas em nenhum momento foi de origem pública, sendo realmente de origem particular”, afirmou a diretora.

A responsabilidade da instituição

O Instituto Alarme, como donatário da área, tem a responsabilidade civil, criminal e trabalhista sobre o local. A instituição enfrenta fiscalizações de órgãos do poder público, como o INSS, da Secretaria Municipal da Educação, da Diretoria de Ensino, do Ministério do Trabalho entre outros. “Além disso, a prestação de contas é uma exigência da Prefeitura, que condiciona o recebimento de financiamento à transparência e responsabilidade na gestão dos recursos”, disse a diretora.

Planos futuros e desafios do Instituto Alarme

A diretora Creusa compartilhou os planos e desafios do Instituto Alarme, destacando a melhoria das condições para atender mais crianças e oferecer formação profissionalizante. Ela ressaltou a importância de oficinas de habilidades, como eletricidade e conserto de equipamentos, planejadas para o segundo semestre, visando descobrir as vocações das crianças.

O Instituto Alarme conta com emendas parlamentares, doações de empresas e locações de propriedades para custear despesas, adquirir equipamentos e oferecer suporte psicológico e alimentar. Além disso, a instituição aguarda doações de empresários para a construção de uma quadra poliesportiva coberta, visando ampliar as oportunidades esportivas das crianças atendidas.

O Instituto enfrenta desafios financeiros para manter suas operações e necessita de doações para garantir a oferta de uma alimentação equilibrada, incluindo proteínas, além de custear a contratação de profissionais essenciais, como psicólogos. A instituição também busca apoio para a aquisição de equipamentos e manutenção das instalações.

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