O presidente da Acirp, Kelvin Kaiser, admitiu que o momento mais crítico da pandemia foi quando um grupo que defendia o fechamento do comércio em Rio Preto colocou velas e cruzes em frente ao prédio da associação. “Nós desmontamos super rápido”, disse Kelvin para que ninguém fosse impactado com a cena na região Central do município.
Durante a gravação do Podcast “Diário do Rodrigo Lima”, ele relatou que houve ameaça de colocar fogo em carro na avenida Alberto Andaló. Kelvin foi testemunha ocular dos encontros realizados na Prefeitura quando as decisões mais difíceis foram anunciadas pelo prefeito Edinho Araújo (MDB). Ele revelou durante o bate-papo que os empresários foram informados sobre o cenário apocalíptico que iria se desenhar nos meses seguintes na cidade. “Não acreditávamos que tudo iria se concretizar. O fechamento das lojas nos meses seguintes”,
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Luis de Souza, inclusive balançou no cargo por conta dos constantes questionamentos feitos pelos comerciantes em relação ao fechamento das loja no período. A pandemia da Covid-19 chegou a Rio Preto no dia 19 de março de 2020. Data em que o aniversário foi cancelado. “E eu assumi a presidência da Acirp cerca de dez dias depois”, afirmou Kelvin. “Tínhamos pra nós que o setor produtivo não foi o vilão da história. A contaminação ocorria nas festas de final de semana e nos eventos clandestinos.”
O presidente da Acirp explica ainda a decisão na Justiça e o que muda em relação ao horário do comércio na cidade. Ele também faz uma avaliação do cenário econômico neste período eleitoral no país. “A nossa ideia no segundo sábado do mês é estender até às 17h”, afirmou Kelvin que citou o exemplo do Mercadão que ampliou o horário e o aumento do faturamento dos comerciantes.
Morador de rua
Kelvin afirmou que o assunto é complexo e já existe há mais de 10 anos. “Agora agravou devido a pandemia, inflação, recessão e a guerra”, afirmou.
Ele disse que a Acirp e o Sincomercio representam o descontentamento dos lojistas, que ainda não se recuperaram da pandemia. Ele defende que o assunto seja abordado por etapas e tarefas dividas entre os integrantes do comitê que foi formado por Edinho. Kelvin defendeu as internações compulsórias, mas tudo dentro da lei. “Tem pessoa ali que precisam (internação)”, disse.
Assista a íntegra da entrevista abaixo:
Boa sorte e sucesso ao meu amigo Rodrigo!!