Associados do Palestra pedem para Prefeitura lacrar obra de demolição na antiga sede social do clube em Rio Preto

Rodrigo Lima
Associados registraram demolição de prédio abandonado na sede social do Palestra em Rio Preto/imagem – reprodução

Um grupo de associados do Palestra Esporte Clube pediu para a Prefeitura de Rio Preto impedir a demolição de parte da antiga sede social da agremiação, localizada na região central de Rio Preto nesta segunda-feira, 22. Eles querem que a fiscalização da Secretaria de Obras faça a lacração das atividades da empresa Succespar, que iniciou a demolição do antigo prédio do boliche no clube.

O Diário do Rodrigo Lima apurou que representantes da empresa estiveram no Executivo para apresentar pedido do alvará de demolição. O projeto foi protocolado e a demolição só poderia ocorrer após a análise da documentação. A empresa alega que tem a posse da parte de trás do clube, onde está localizado o campo de futebol, quadra poliesportiva, o prédio da sauna, além do prédio abandonado do antigo boliche.

De acordo com técnico da Secretaria de Obras, foi feito um pedido para que a demolição no local fosse interrompida de maneira imediata, o que não teria sido atendido pela empresa. Associados divulgaram diversos vídeos de máquina executando a demolição do prédio do boliche nas redes sociais.

No sábado, 20, o Diário do Rodrigo Lima mostrou o clima de tensão entre funcionários da empresa e grupo de associados. Eles divergem, principalmente, em relação a posse do imóvel e pontos do contrato de compra do clube pelo valor total de R$ 60 milhões.

A reportagem tentou falar com o presidente da Succespar que estaria em Rio Preto nesta segunda-feira, mas ele foi encontrado. A assessoria da empresa na cidade também não se manifestou sobre o assunto até o momento.

Anteriormente, a Succespar afirmou que oficializou no dia 4 de agosto, o pagamento de sinal definido em contrato, no valor de R$ 5 milhões, referente à compra do terreno da antiga sede do Palestra Esporte Clube. “O pagamento foi deferido após o clube apresentar documentos impreteríveis para a viabilidade jurídica técnica e ambiental do negócio, bem como a confirmação da eficácia e validade do contrato mediante decisão judicial em 2ª instância. O valor da aquisição total da área é de R$ 60 milhões”, consta na nota.

De acordo com a empresa, “nos próximos meses, a empresa pretende iniciar dois grandes empreendimentos em São José do Rio Preto, com investimentos de aproximadamente R$ 200 milhões e estimativa de gerar mais de 1.000 empregos”. Um hipermercado deve ser construído no local.

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