O candidato a governador Vinicius Poit (NOVO) promete “importar” o jeito de governar de Minas Gerais de Romeu Zema (NOVO), que tenta a reeleição em outubro. Durante visita a Rio Preto nesta terça-feira, 6, Poit almoçou no Mercadão, tomou o guaraná raiz e caminhou pelo Calçadão.
Poit falou com o Diário do Rodrigo Lima sobre a missão de furar a polarização entre os candidatos ao governo do Estado: Fernando Haddad (PT), Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) e o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB). O candidato do NOVO afirma que a população quer recuperar o orgulho e não aceita eleger alguém que irá usar o Estado como palanque eleitoral.
“O Estado não pode ser palanque de ninguém. É o jeito Zema de governador que queremos trazer para cá”, afirmou Poit ao se apresentar como “empreendedor” e um candidato que não se utiliza de recursos do fundão eleitoral.
Poit até brincou que retorna ao Mercadão após ser eleito deputado federal em 2018. “Mercadão é pé quente. Pastel fez a gente ganhar a eleição como deputado federal”, brincou.
Um dos principais desafios de Poit é se tornar conhecido. Para isso, ele disse que aposta nos três “s”: sola de sapato, saliva e suor. Além disso, ele afirmou que participará de mais quatro debates: dia 13 na TV Cultura/Uol/Folha, dia 17 no SBT, dia 20 no jornal O Globo/Valor/CBN e no dia 27 na Rede Globo.
Propostas
Entre as suas propostas, Poit cita que pretende criar o maior programa de ensino profissionalizante do país. “A saída para o jovem é o emprego”, afirmou o candidato a governador do NOVO ao mencionar que pretende criar mecanismo que faça a ligação entre as empresas e os jovens.
Ele também não poupou os adversários a se referir a eles como operadores do dinheiro público e “mamadores da teta do dinheiro público”. “Haddad não queria ser governador. É o poste de Lula. Rodrigo Garcia é do partido mais do mesmo”, afirmou.
De acordo com Poit é preciso zerar as filas da Saúde. Ele cita que atualmente seriam mais de 500 mil pessoas na fila da Saúde em São Paulo. Para reduzir esse número, o candidato quer criar abrir os AME e contratar leitos em hospitais privados.