VEJA VÍDEOS – Estudantes que protestam contra escola cívico-militar apanham de cassetete do Baep na Alesp

Rodrigo Lima
Estudantes passaram por um corredor formado por policiais militares/imagem – reprodução

Estudantes que protestaram contra a votação do projeto de lei que prevê a implementação da escola cívico-militar na rede estadual apanharam de cassetete de policiais militares na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira, 21. As agressões circulam em vídeos divulgados nas redes sociais.

Com o clima tenso, o policiamento na Alesp foi reforçado. O vereador Julio Donizete, que apoia o projeto viajou para Rio Preto, antes da análise do projeto no plenário da Casa. “Os deputados não sabem se vão votar o projeto hoje”, afirmou. A proposta é de autoria do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

Segundo as imagens, as agressões ocorrem dentro do Salão dos Espelhos, onde os membros do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), com escudos, se enfileiraram. Eles retiraram os estudantes que estavam dentro do espaço.

Alguns estudantes passar pelo ‘corredor policial’,  foram atingidos por golpes de cassetete. As imagens mostram que os policiais militares usaram de toda a força para garantir a ordem no local.

“Na tarde desta terça-feira (21), alguns manifestantes tentaram invadir o plenário Juscelino Kubitscheck da Assembleia Legislativa de São Paulo. Os invasores foram contidos pela Polícia Militar e apresentados à Polícia Civil”, informou a Alesp em nota.

Projeto de lei
O projeto de lei define que as escolas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental, médio e educação profissional que desejarem podem fazer a ‘conversão’ para o modelo cívico-militar.

“A proposição em comento pretende autorizar o Poder Executivo a criar escolas cívico-militares, onde poderá ser autorizada conversão, fusão, desmembramento ou incorporação de escolas estaduais já em funcionamento para o modelo de escola cívico-militar, priorizando-se aquelas situadas em regiões de maior incidência de criminalidade”, explica o secretário da Educação, Renato Feder, no texto.

Tarcísio prometeu criar um programa próprio de escolas cívico-militares e ampliar o número de unidades no Estado após o governo federal encerrar o programa nacional. Desde então, a proposta começou a ser debatida e também cobrada por parlamentares bolsonaristas para que fosse enviada ao legislativo em 2024.

Em Rio Preto, o vereador Julio Donizete quer implantar a versão do programa no município. Ele recebeu o apoio do deputado estadual Itamar Borges, pré-candidato a prefeito do MDB – veja a entrevista.

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