A Polícia Civil prendeu temporariamente o taxista S. L. 46 anos, acusado pelo crime de extorsão nesta sexta-feira, 14. Após o registro da ocorrência, investigadores passaram a fazer os levantamentos e conseguiram inúmeras imagens que levaram até a identificação do autor. O crime aconteceu na madrugada do último dia 5 de março.
A vítima, uma mulher de 39 anos, por volta das 2 horas da manhã saía do Oba Festival, quando ali pegou uma corrida com um taxista acreditando se tratar de motorista de aplicativo. Eles saíram de lá passaram em dois postos de gasolina para comprar cigarros para a passageira. No segundo posto o motorista ofereceu uma bebida a vítima que depois que bebeu acabou perdendo temporariamente a memória.
Em meio as retomadas de consciência a vítima recordou-se que o motorista exigia que a vítima desbloqueasse o seu celular. Depois de andar por muito tempo e por muitos locais, tendo inclusive parado em uma estrada de terra, a vítima implorou ao motorista que nada fizesse com ela.
O taxista a deixou por volta das 5h20 da manhã defronte ao seu apartamento. a vítima relatou que o motorista não quis devolver o seu aparelho celular acreditando que ela ligasse para a polícia. Durante a madrugada inúmeras transações bancárias foram realizadas pelo motorista causando um prejuízo aproximado de R$ 2,2 mil.
“Isso porque o aplicativo bancário excedeu o números de PIX. as transações bancárias e as informações fornecidas pela vítima foram preponderante para que os investigadores identificassem o motorista de táxi, o qual já possui inúmeras passagens criminais”, consta na nota emitida pea Polícia Civil.
Foi instaurado inquérito policial e foi solicitada a decretação da prisão cautelar temporária, que foi concedida juntamente com o mandado de busca e apreensão na residência do autor. Os investigadores prenderam temporariamente o taxista, no momento em que estava em seu ponto de táxi.
Com ele foi apreendido o seu aparelho celular e R$ 1.042,00 em dinheiro, uma máquina de cartão bancário e o veículo usado para o cometimento do crime. Preliminarmente o autor alegou que jogou fora o aparelho celular da vítima (iphone 16), versão essa que ainda está sendo checada pela Polícia Civil.
O taxista permanece preso temporariamente na carceragem da delegacia Seccional de Rio Preto. A pena do crime varia de 4 a 10 anos de reclusão.