Quatro homens foram detidos e identificados pela Polícia Civil suspeitos de participação na tentativa de incêndio em lojas do Calçadão de Rio Preto na madrugada de terça-feira, 16. A Guarda Civil Municipal (GCM) com base em imagens registradas pelas câmeras de segurança conseguiu identificar um dos homens que não estava com o rosto encapuzado.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, os guardas conseguiram localizar o rapaz no cruzamento da rua SiqueiraCampos esquina com a rua Voluntários de São Paulo. Eles informaram que o homem informou que um outro homem teria oferecido “óleo” (crack) para que eles colocassem fogo nas lojas do comércio, como forma de represália à morte do indivíduo de nome Cássio Nunes, conhecido como “HB20”.
O homem detido pela GCM indicou o nome dos outros indivíduos que teriam participado da ação no Calçadão. Ele disse que apenas acompanhou o homem que tentou incendiar as lojas e forneceu uma coberta para que os outros envolvidos cobrissem o rosto.
Outro rapaz confirmou que estavam oferecendo drogas para os outros indivíduos que estavam próximos a ele, “para que eles ateassem fogo nas lojas, mas não participou”. “Entretanto, há uma imagem de câmera de monitoramento que registra um indivíduo usando uma bermuda semelhante a utilizada por Pablo, com uma camiseta amarela (seleção brasileira) amarrada na cabeça, a mesma utilizada por ele no momento da abordagem”, consta em trecho do registro policial.
Ao todo quatro lojas estavam com as suas portas queimadas tanto por dentro quanto por fora. O primeiro rapaz detido indicou outros dois indivíduos que estariam hospedados em um hotel na cidade e teriam dado a ordem para iniciar a represália pela morte de “HB20”. Essas duas pessoas não foram detidas.
Como não foi realizado o flagrante os indivíduos foram qualificados e ouvidos em declarações. O caso foi encaminhado para o Distrito Policial da região dos fatos e comerciantes têm seis meses para oferecimento de queixa-crime.
Empresários da região estão aliviados com a identificação dos suspeitos. O empresário Michel Jorge afirmou que foi um caso isolado e elogiou a atuação da GCM. “Eles (guardas) agiram muito rápido. Isso foi um caso isolado e já foi resolvido”, afirmou Michel.