VEJA VÍDEO – Foragido por extorsão violenta é preso por policiais disfarçados em academia de Rio Preto

Rodrigo Lima

Policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), ligados ao Departamento de Polícia Judiciária do Interior 5 (DEINTER 5), em conjunto com a Polícia Civil do Paraná, protagonizaram uma operação digna de filme: a prisão de um foragido da Justiça que malhava tranquilamente em uma academia dentro de um shopping center em Rio Preto. A ação foi realizada nesta segunda-feira, 7.

Mas não foi qualquer prisão. Em vez de uma ação ostensiva, que geralmente chama atenção e provoca tumulto, os investigadores optaram por uma estratégia de infiltração silenciosa. Durante dias, agentes do GOE (Grupo de Operações Especiais) e do Seccold – unidade especializada em combater corrupção, crime organizado e lavagem de dinheiro – passaram a frequentar o local como se fossem alunos comuns. Na esteira, na bicicleta, fazendo levantamento de peso, sempre discretos, mas de olho na movimentação do alvo.

O homem preso foi identificado como A.R.R., de 31 anos. Ele era procurado por extorsão qualificada e tem um histórico criminal pesado: já havia sido acusado por estupro de vulnerável e tráfico de drogas. Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Paraná.

Segundo as investigações, A.R.R. não só teria extorquido a vítima, como usou de extrema violência para isso. Em um dos episódios, ele teria exigido mais de R$ 500 mil, usando um chicote como forma de intimidação física, além de constantes ameaças para forçar o pagamento da quantia exigida.

O suspeito mantinha uma rotina previsível na academia, o que facilitou o trabalho dos policiais infiltrados. Os agentes estudaram os horários e os hábitos do foragido, esperando o momento certo para agir sem colocar em risco os outros frequentadores.

Quando a abordagem foi feita, a situação estava totalmente sob controle. Não houve tumulto, resistência, nem pânico. O alvo, surpreendido, foi detido de forma rápida e levado diretamente para a sede da DEIC no município. De lá, ele deverá ser transferido para o Paraná, onde vai responder pelos crimes na comarca de origem.

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