Testemunha indica que homem transportava maconha no carro no dia que sumiu com a família

Rodrigo Lima
Pai, mãe e filha de Olímpia foram encontrados mortos em Votuporanga/imagem – reprodução

A Polícia Civil ouviu uma testemunha na investigação que apura o caso da família de Olímpia que foi encontrada morta com sinais de execução em um canavial de Votuporanga no último final de semana.

De acordo com o teor do depoimento, a testemunha confirmou que Anderson Marinho, de 35 anos, transportava maconha no carro quando ele estava com a mulher e filha no carro na quinta-feira, 28. Nesse dia, eles desapareceram. Para o delegado da Polícia Civil, Marcelo Pupo, o homem era traficante.

Após quatro dias, Anderson, a esposa Mirele Tofalete, de 32 anos, e a filha deles, Isabelly, de 15 anos, foram encontrados mortos no canavial. Os corpos tinham marcas de tiros e já estavam em estado de decomposição, em uma estrada de terra que passa pelo canavial. O corpo dele estava fora do veículo, enquanto que as outras duas vítimas foram encontradas dentro do carro.

O carro da família também tinha marcas de tiros Os investigadores encontraram projéteis de pistola 9 milímetros no local do crime. Há suspeita que a mulher e a adolescentes foram mortas como “queima de arquivo”. No celular da adolescente consta uma ligação para o número 190, de emergência da Polícia Militar, que não chegou a ser concluída.

A polícia também já constatou que o homem havia sido ameaçado de morte antes do crime e que ele tinha passagens por tráfico de drogas.

Os três corpos foram enterrados no cemitério de Olímpia na terça-feira, 2.

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