Sequestro termina em tiroteio e morte em condomínio de Rio Preto; Deic investiga ligação com cobrança de dívida

Rodrigo Lima
Caso foi registrado na Central de Flagrantes de Rio Preto/imagem – Rodrigo Lima/arquivo

A Delegacia de Homicídios da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de São José do Rio Preto investiga um sequestro que terminou em cárcere privado, troca de tiros e um homem morto na noite desta segunda-feira (6), na zona norte da cidade. Outro suspeito foi baleado e segue internado sob escolta.

Segundo o boletim de ocorrência, duas mulheres, uma vendedora de 27 anos e sua mãe, faxineira de 48 anos, foram sequestradas por dois homens que chegaram à residência da família procurando por um parente delas, de 33 anos. A dupla, identificada como um cabeleireiro de 41 anos e um ajudante de 19, alegava estar cobrando uma dívida do homem.

“Eles chegaram perguntando pelo meu irmão, e um deles estava armado”, contou a vendedora à polícia. Sem saber do paradeiro do parente, a mulher foi obrigada a entrar em um Fiat Palio, enquanto um dos sequestradores exigia que ela indicasse o endereço da mãe.

As duas foram levadas até o bairro Rio das Flores, onde morava o homem procurado. De acordo com o relato das vítimas, o irmão da jovem teria orientado as mulheres, por telefone, a entregar aos sequestradores uma quantia em dinheiro guardada no apartamento.

No momento em que mãe, filha e um dos acusados desceram do carro, dois outros homens que estavam próximos começaram a correr em direção ao veículo e abriram fogo. O cabeleireiro, que estava armado, morreu no local, atingido por vários disparos. Os atiradores fugiram em um carro escuro antes da chegada da polícia.

O ajudante de 19 anos foi baleado, socorrido ao Hospital da Unimed e, em seguida, transferido ao Hospital de Base. Ele permanece internado sob vigilância policial.

No local, os policiais militares encontraram cápsulas e projéteis espalhados pela rua e pela calçada, além do corpo do homem caído ao lado do veículo. A Perícia Técnica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para o trabalho de levantamento e remoção do corpo.

A Deic de Rio Preto apura agora a origem da suposta dívida e a motivação da execução, bem como a identidade dos atiradores que fugiram.

A Polícia Civil mantém as investigações sob sigilo.

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