Poty rechaça acusação de assédio eleitoral a funcionários da empresa em favor de Bolsonaro

Rodrigo Lima
Representantes da empresa negaram qualquer tipo de irregularidade/imagem – divulgação

A Bebidas Poty divulgou nota oficial nesta sexta-feira, 28, em que afirma que nenhum de seus mais de 1 mil colaboradores foi assediado, coagido ou perseguido para que se posicione em relação a qualquer situação, inclusive na sua preferência eleitoral no 2º turno da eleição. Neste domingo, 30, os eleitores vão votar para escolher o presidente da República e o governador de São Paulo.

“Após audiência pública realizada nesta sexta-feira, 28 de outubro de 2022, a empresa tem convicção de que a denúncia realizada pela CUT é uma acusação sem provas e está sendo devidamente apurada em inquérito conduzido pelo Ministério Público do Trabalho”, consta em nota emitida pela Bebidas Poty.

A empresa afirmou ainda que “acredita que todo cidadão é livre para expressar suas opiniões e exercer o direito ao voto na democracia brasileira”. “A Bebidas Poty aguarda a finalização do inquérito para buscar a responsabilização legal de quem promove denúncias falsas com o único objetivo de prejudicar a empresa”, consta na nota.

Investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) aponta que trabalhadores estariam sofrendo pressão para votarem no presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o ex-presidente Lula. A apuração envolve denúncias de que os funcionários teriam recebido material de campanha e foram chamados por superiores que teriam orientando o apoio ao candidato à reeleição.

Entre os acusados estão o diretor da empresa José Luiz Franzotti e a sua ex-mulher Gislaine Montanari Franzotti, que é uma das sócias da Poty. Ela é a atual prefeita de Potirendaba. Eles negam as acusações.

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