Policial militar é suspeito de arremessar três coquetéis molotov em casa de condomínio em Rio Preto

Rodrigo Lima
Carro foi atingido por chama provocadas por coquetel molotov/imagem – reprodução

Um policial militar é o principal suspeito de cometer o crime de incêndio em Rio Preto. À medida que o caso avança na Polícia Civil, os investigadores tentam comprovar que o PM foi quem teria arremessado três coquetéis molotov, com combustível, contra uma casa em um condomínio fechado na cidade. O prejuízo calculado é de aproximadamente R$ 25 mil.

De acordo com a perícia, dois artefatos atingiram a residência e causaram danos em um veículo modelo Jeep/Compass. Os policiais civis verificaram imagens de câmera de segurança do condomínio, que mostraram que os objetos arremessados vieram da direção dos fundos da casa atingida. O caso foi registrado em janeiro deste ano e, desde então, a investigação é realizada.

“Uma das garrafas arremessadas, caiu sobre o telhado da residência, tendo o fogo apagado e permanecendo a garrafa intacta, tendo esta sido recolhida pela perícia que compareceu ao local”, consta em relatório final do inquérito policial a qual o Diário do Rodrigo Lima teve acesso.

O laudo pericial da garrafa recolhida no local apresentava uma impressão, que foi identificada na superfície do objeto lançado na casa. A administração do condomínio, a pedido dos investigadores, entregaram a relação dos nomes dos moradores que moram no fundo da residência atacada.

Garrafa foi localizada no telhado do imóvel/imagem – reprodução

A apuração indicou que funcionários do condomínio que recolheram recicláveis na residência do suspeito, poucos dias após o ocorrido, notaram que entre os objetos haviam algumas garrafas de cerveja semelhantes às utilizadas no ato criminoso. “O que causou estranheza por parte dos funcionários que fazem tal recolha”, consta no documento produzido pela Delegacia Seccional da Polícia Civil em maio deste ano.

No documento, o investigador afirmou que não foi possível identificar o autor do crime, porém, seria necessário confrontar a digital da garrafa com os vizinhos da imóvel atacado.

De acordo com documento juntados no inquérito, no dia 2 de agosto, o Comando de Policiamento do Interior (CPI-5), foi informado pela Polícia Civil sobre a abertura da investigação para apurar o crime de incêndio tendo como investigado o policial militar. O 17º Batalhão da Polícia Militar também foi informado da abertura da apuração do caso.

Nesta quarta-feira, 26, o Diário do Rodrigo Lima procurou o CPI-5 e questionou sobre possíveis medidas adotadas pela corporação em relação ao episódio. O setor de Relações Públicas da corporação afirmou o seguinte: “A Polícia Militar ainda não tem conhecimento desse fato”.

Nesta semana, o delegado à frente do caso pediu à Justiça mais 60 dias para concluir as investigações do caso.

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