Durante a sua articulação política em Rio Preto para anunciar a sua pré-candidatura a prefeito na eleição de 2024, o ex-deputado federal Vaz de Lima participou da gravação do Podcast Diário do Rodrigo Lima. Ao responder sobre o sucessor do prefeito Edinho Araújo (MDB), ele emendou: “espero muito que seja eu, o sucessor”. “A eleição está absolutamente aberta”, afirmou Vaz de Lima.
Vaz de Lima, que também desempenhou a função de deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e até governador do Estado, comentou sobre a sua trajetória política e os temas que deverão ser debatidos na eleição do próximo ano na cidade. Ele não escondeu que um dos seus principais trunfos políticos é a sua mulher, Ivani Vaz de Lima. Ela foi vice-prefeita na gestão de Valdomiro Lopes (PSB), que é atualmente deputado estadual. Ivani também foi superintendente do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae).
“Eu e a Ivani vamos colocar a nossa história em julgamento”, afirmou Vaz de Lima no Podcast Diário do Rodrigo Lima.
O ex-deputado afirmou que a construção de sua possível pré-candidatura ainda não tem aval do PSDB local. O presidente do partido na cidade, Manoel Gonçalves, considerou legítima a articulação realizada por Vaz de Lima pela história política que possui na sigla e no município. O PSDB nunca venceu a eleição pela Prefeitura de Rio Preto tendo o cabeça de chapa.
Durante a entrevista, Vaz de Lima falou sobre a sua relação política com o prefeito Edinho Araújo (MDB). “Revanchismo não é coisa de gente grande”, disse o ex-deputado ao considerara o abastecimento de água na cidade o principal problema a ser resolvido no próximo mandato. O Semae tem projeto em andamento para buscar água no rio Grande.
Ele comentou ainda sobre a derrota do PSDB no governo do Estado após quase três décadas. Citou a polarização entre o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro como um das causas para a derrota, na eleição, do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB).
Na avaliação de Vaz de Lima, o ex-governador João Doria errou na pitada midiática ao conduzir a pandemia e decretou: “quando a população pega ravina, não tem conserto”.