“Fique vivo e não seja preso!” Essa é uma das dicas do advogado criminalista Augusto Mendes Araújo, que atua em grandes operações policiais pelo País. Ele participou da gravação do Podcast Diário do Rodrigo Lima e falou um pouco sobre como os profissionais podem trabalhar nesse novo nicho de mercado na advocacia.
Segundo Araújo, no entanto, duas condições são essenciais: “ter estratégia e honestidade”. Ele explica como atuar em um mercado antes acessado apenas pelos grandes escritórios de advocacia nos grandes Centros do País. Com escritório em Rio Preto, ele afirma que atualmente participa em mais de 50 grandes operações no Brasil afora.
Araújo vai realizar um curso destinado a advogados que queiram conhecer mais sobre o “Mundo das Grandes Operações”. Ele afirma que, em 2023, a somente a Polícia Federal deve deflagrar milhares de operações para combater organizações criminosas distribuídas pelo País. A partir disso, o advogado deve estar preparado para atuar em casos com repercussão nacional.
Durante o Podcast, ele conta como os colegas podem fazer uma “advocacia de elite” voltada para a defesa de empresários e grandes grupos econômicos. E na primeira aula, Araújo aborda o tema: “fique vivo e não seja preso”. Ele conta as experiência na atuação deste tipo de caso e como o profissional deve agir em cada caso.
“Não existe crime perfeito, como não existe investigação perfeita. Existe investigação mal analisada pelo advogado”, afirmou Araújo. “É comum falhas na investigação e provas ilícitas. É preciso olhar as nulidades e provas da apuração”.
Um dos pontos abordados por ele durante a gravação da entrevista são as provas coletadas durante a investigação policial e a ferramenta que todo mundo tem medo: o WhatsApp. “Essa é uma prova que todo mundo tem medo. O WhatsApp é a principal ferramenta da polícia contra a criminalidade”, afirma.
Araújo também desenvolve um trabalho denominado “Milagres no cárcere” que são experiências vividas por ele junto aos presos. Ele presenciou testemunhos de pessoas que mudaram de vida após um período na prisão.