O vereador reeleito Bruno Moura (PRD) afirmou que sua atuação política para o bem ou mal vai depender do tratamento dispensado ao seu novo mandato pelo governo do prefeito eleito de Rio Preto, Coronel Fábio Candido (PL). Ele participou da gravação do Podcast Diário do Rodrigo Lima e comentou sobre os polêmicos projetos de lei, em tramitação na Casa, que impedem que parlamentares novatos disputem a presidência do Legislativo e proíbe a “reeleição” do presidente Paulo Pauléra (Progressista). Ele promete propor emenda a proposta para possibilitar que a vereadora Márcia Caldas (PL) possa entrar na disputa.
“O Executivo tem que respeitar o Legislativo, não é chegar e fazer o que bem entende. Ali tem pessoas que representam a população, então a gente tem que entrar num consenso. Então, às vezes, o que ele acha que é bom pra ele, não é o que é bom pra cidade, então tem que saber ouvir a opinião dos vereadores também”, afirmou Moura durante a gravação. Ele comentou ainda como pretende ser sua relação com outros integrantes do futuro governo, como é o caso do vice-prefeito eleito Fábio Marcondes.
O vereador do PRD disse que ainda não teve oportunidade de conversar diretamente com o prefeito eleito. “Então, acho que tá faltando comunicação desde o começo, a gente não teve a oportunidade ainda de conversar com o atual prefeito que vai assumir em 2025, mas a gente tá ali pra tentar compor. Então, a gente tem as nossas ideias. Vamos tentar encaixar uma na outra”, afirmou Moura.
O vereador admitiu que já manteve um breve contato com o chefe da transição de governo, o Coronel Rodrigo Carmona, braço direito do prefeito eleito. Quando questionado se será oposição ao futuro governo, Moura respondeu: “eu vou ser o que ele (Candido) quiser que eu seja. Aí vai depender do jeito que ele vai conduzir comigo e conduzir com a cidade”.
Durante o Podcast, Moura falou também sobre o projeto Maquininha do Futuro. Ele afirmou que espera que a futura administração continue com o convênio em benefício das crianças.
“Então a gente quer ver o que é melhor pra cidade, é igual eu falei, o Legislativo tem que trabalhar em comunhão com o Executivo, e ponto. Então tem que ter essa concordância, se não tiver, aí quem perde são as pessoas. E a cidade”, afirmou.