De acordo com o relato feito à Polícia Civil, o golpe teve início na noite anterior, quando o pedreiro recebeu uma solicitação de amizade no Facebook. Após aceitar, passou a conversar com uma mulher que, em pouco tempo, enviou fotos íntimas e sugeriu uma chamada de vídeo — que foi recusada por ele.
Minutos depois, o homem recebeu uma ligação telefônica de um número com DDD 51, do Rio Grande do Sul. Do outro lado da linha, um indivíduo que se apresentou como delegado afirmou que a mulher com quem o pedreiro havia conversado era uma adolescente com problemas mentais. A partir daí, o suposto delegado passou a fazer ameaças, alegando que a vítima poderia ser presa por pedofilia caso não realizasse um acordo financeiro com a suposta família da jovem.
Temendo as consequências, o pedreiro realizou três transferências via PIX: duas de R$ 500 e uma de R$ 150, totalizando R$ 1.150. Mesmo após os pagamentos, os golpistas continuaram exigindo mais dinheiro, o que fez com que a vítima desconfiasse da veracidade da história.
Sem saber como agir, ele decidiu procurar ajuda na delegacia, onde foi informado que havia caído em um golpe já conhecido pelas autoridades. A prática é recorrente e tem feito vítimas em diversas partes do país, sempre com o mesmo roteiro: o envio de fotos íntimas por uma suposta menor de idade seguido de chantagens feitas por um comparsa que se passa por autoridade policial.
A Polícia Civil registrou o caso como estelionato. Até o momento, os autores do crime não foram identificados.