Padrasto confessa que estuprou e matou adolescente de 15 anos; corpo foi encontrado em canavial em Neves Paulista

Rodrigo Lima
A adolescente Ana Cristina da Silva foi morta e estava desaparecida desde o final do mês de julho/imagem – divulgação

O entregador Adriano José da Silva, 36 anos, foi preso pela Polícia Civil e confessou que matou a adolescente Ana Cristina da Silva, 15 anos. Investigadores cumpriram o mandado de prisão temporária expedido pela Vara de Violência Doméstica nesta sexta-feira, 4.

De acordo com informações da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), o homem estaria na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e retornaria para a região de Rio Preto neste final de semana. Os Policiais dirigiram-se, com apoio da viatura do GOE até próximo a cidade de Olímpia, local onde Adriano teria que passar retornando da cidade de Belo Horizonte/MG, às margens da rodovia Assis Chateaubriand.

O objetivo seria interceptar a motocicleta utilizada pelo homem na fuga. Os policiais viram quando Adriano entrou em um posto de combustíveis e durante a abordagem, ele “prontamente e de forma espontânea confessou o delito, informando que estuprou, matou e enterrou Ana Cristina”.

Segundo o registro policial, o padrasto da vítima indicou o local em que enterrou o corpo da vítima, um canavial em Neves Paulista. “No local apontado pelo autuado, os policiais efetivamente encontraram, em cova rasa, dentro de um saco plástico, um cadáver aparentemente do sexo feminino, que o próprio autuado afirmou ser da vítima, motivo pelo qual lhe foi dada voz de prisão em flagrante em razão da prática do delito de ocultação de cadáver”, consta em relato feito pela delegada titular da DDM, Dálice Ceron. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

A adolescente estava desaparecida desde o dia 27 de julho. Adriano deverá responder pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.

Casado com a mãe da jovem, Carla Cristina da Silva Nascimento, Adriano foi padrasto da vítima por quase 12 anos. O relacionamento acabou há cerca de três meses.

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