‘Não venham pra cá criminosos. Aqui vocês não vão ter chance em Rio Preto’, diz comandante da Polícia Militar em Rio Preto

Rodrigo Lima
Comandante da Polícia Militar de Rio Preto, coronel Forner, participou do Podcast Diário do Rodrigo Lima/imagem Xplend

“Não venham pra cá criminosos. Aqui vocês não vão ter chance em Rio Preto”, esse é foi o duro recado dado pelo comandante da Polícia Militar de Rio Preto, coronel Carlos Enrique Forner, na sua participação do Podcast Diário do Rodrigo Lima. O comentário está relacionado às invasões de cidades em roubos de bancos, que foi classificado como “novo cangaço”.

O coronel disse que a Polícia Militar realiza constantes simulados para se preparar para todo o tipo de ocorrência. “Rio Preto tem de ser uma cidade pacífica. Não vamos dar chance para a bandidagem agir em Rio Preto”, afirmou Forner.

O comandante da Polícia Militar revelou com exclusividade que será realizada uma parceria com a Prefeitura de Rio Preto para ter câmeras conectadas com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Serão locais que vão identificar placas de veículos e os policiais serão avisados das irregularidades em tempo real. O objetivo é fazer o “cercamento eletrônico” e será anunciado oficialmente pelo prefeito Edinho Araújo (MDB).

Ele apresentou o funcionamento das câmeras que serão instaladas nos coletes dos policiais militares. Veja como funciona o equipamento que será entregue até dezembro deste ano na cidade.

Forner comanda o policiamento em 96 municípios da região de Rio Preto. Ele é responsável por definir as estratégias de combate ao crime e tem a missão de reduzir os índices criminais. “Rio Preto é um grande tabuleiro e precisamos ganhar esse jogo diariamente”, afirmou.

Após por anos em São Paulo, o comandante do Comando de Policiamento do Interior (CPI-5) afirmou que na cidade não existe na cidade uma “cracolândia” ou “guerra de gangues”. “Não vamos falar em gangue e em cracolândia. Nós podemos atrair isso para a cidade. O que temos hoje não é cracolândia”, disse o coronel ao comparar a situação em Rio Preto e na Capital.

Assista a íntegra do Podcast:

Deixe um comentário