Em denúncia levada à Justiça no dia 29 de abril, o promotor Horival Marques de Freitas Junior pede a condenação de um homem que matou uma mulher em São José do Rio Preto. Para o membro do Ministério Público, o acusado agiu por motivo torpe, recorrendo a dissimulação e com menosprezo e discriminação à condição feminina.
De acordo com o apurado, o homem tinha o costume de contratar serviços sexuais de mulheres, mas aproveitava-se da situação para agredi-las após subjugá-las, violentando-as pela mera razão de gênero. Em junho de 2023, ele marcou encontro com uma mulher e, após agredi-la, manteve relação íntima sem seu consentimento. Na ocasião, segundo o relato da testemunha, ele admitiu ter “prazer em estuprar mulheres mortas”.
Já entre 10 e 11 de julho de 2023, o denunciado atraiu até sua residência outra mulher, com quem manteve relações antes de matá-la. Em seguida, o homem cobriu o corpo com cimento em pó, colocando a embalagem do material vazia sobre o rosto da vítima. O cadáver só foi encontrado quatro dias depois.
Freitas Junior requer a condenação pelo feminicídio qualificado e pela ocultação de cadáver.