Durante atendimento de rotina, a diretora do Instituto Lucy Montoro, Regina Chueire, se surpreendeu quando viu que a médica residente em fisiatria Hiroko Takaki Konno usou o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com um paciente. O motivo é simples: são poucos os médicos que fazem o curso para aprender os sinais que tem como principal objetivo romper barreiras comunicativas com os pacientes surdos.
De acordo com Regina, o Ministério da Saúde disponibilizou um curso de Libras para que os servidores do instituto possam aprender e realizar o atendimento adequado às pessoas com deficiência auditiva. Por intermédio do governo do Estado, os servidores que estiverem dispostos poderão fazer o curso à distância – a carga horária é de 60 horas em 40 dias.
“É muito importante a comunicação em Libras em um ambiente de Saúde. Cada vez mais estamos com pacientes que necessitam se comunicar. E a única maneira é através da Libras. Isso é a humanização da área da saúde”, afirmou Regina.
De acordo com a diretora do Instituto Lucy Montoro, o curso de Libras deverá ser retomado no curso de medicina da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) a partir do próximo ano. O atendimento às pessoas com deficiência auditiva é comum no instituto.
A médica Hiroko afirmou que aprendeu Libras ainda durante a faculdade em Barretos. Ela defendeu o aprendizado da técnica porque permite um vínculo maior com o paciente.
Para ela, aprender a linguagem dos sinais não é difícil, mas exige dedicação. Assista a íntegra da entrevista com Hiroko abaixo: