Uma denúncia levou a Polícia Militar Ambiental até o homem que é apontado como líder de facção rival do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região de Rio Claro. De acordo com o boletim de ocorrência, Anderson Ricardo Menezes, conhecido como Magrelo, foi preso em Novo Horizonte, na região de Rio Preto.
O homem tinha um mandado de prisão expedido pela Vara Criminal de Rio Claro. Ele foi abordado no meio do mato e estava tentando se esconder dos policiais. Ele estava foragido acusado pelos crimes de associação para o tráfico de drogas e associação criminosa.
Recentemente, o rapaz havia sido alvo de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep). Ele, no entanto, não foi localizado.
Conhecido como Magrelo as autoridades afirmaram que ele conseguiu escapar passando por um buraco no muro da mansão em que morava, localizada na cidade de Ipiuna.
E os policiais ambientais chegaram até o rapaz após denúncias informais e relatos de populares, acerca da presença de uma pessoa “importante” e “grande” ligada ao crime. Ele poderia estar em um imóvel residencial, nas margens do rio Tietê, mais precisamente no Condomínio Pirangueiros do Tietê, um pouco afastado desta cidade de Novo Horizonte.
Os policiais realizaram rondas uma vez ou outra na região para checagem da situação. “Para lá se deslocaram, quando, em meio ao trajeto, numa estrada de terra, acesso ao bairro Aparecida, puderam deparar-se com um indivíduo em situação suspeita com correntes de ouro no corpo, o que batia com a descrição da pessoa supostamente ligada ao crime”, consta no registro policial.
Em um veículo que estava com Magrelo foram apreendidos cédula de identidade falsa; 20 cédulas no valor de R$50, totalizando R$1.000, colar em metal dourado, semelhante a ouro; duas pulseiras em metal dourado, semelhantes ao ouro, sendo uma delas com plaqueta com inscrição “lupyta”; cinco anéis em metal dourado, semelhantes a ouro; nove chips para celular, um aparelho celular.