A Justiça decretou nesta segunda-feira, 30, a prisão preventiva de João Pedro Silva Alves, de 23 anos, que atropelou uma jovem de 20 anos na saída de um evento realizado em uma chácara em Cedral. Ela morreu no local e João Pedro foi acusado de deixar o local sem prestar socorro à vítima.
O Diário do Rodrigo Lima teve acesso com exclusividade a versão do boletim de ocorrência registrado, às 19h18, pelo delegado José Luiz Barboza Júnior em que consta que, por volta das 7h40, policiais militares foram acionados para atender vítima que morreu após ser atropelada próximo a um conjunto de chácaras em Cedral.
Consta no registro policial que no local foi realizada uma festa que comçou no sábado, às 23h, e terminou apenas às 6h. A vítima foi atropelada enquanto deixava o local pelo veículo conduzido por Alves. Ele arrastou a mulher, em seguida, desceu do carro, observou o que havia acontecido e deixou o local sem prestar socorro à vítima.
Uma amiga da vítima sofreu apenas escoriações, enquanto que uma testemunha também foi levada para a delegacia da Polícia Civil para prestar informações sobre o ocorrido.
“De posse das informações colhidas preliminarmente, foram verificadas câmeras de monitoramento daquela chácara, realizando-se novas diligências até o município de Cedral, onde através de câmeras de monitoramento do sistema ‘cinturão inteligente’ foi visualizado um veículo automotor GM/Astra, adentrando pelo município e seu percurso para a cidade de Guapiaçu”, consta em trecho do boletim de ocorrência.
Com as informações, policiais militares foram até o endereço em que o veículo está registrado e encontraram o pai do rapaz. Alves estava dormindo e ao ser acordado, “confessou que realmente havia praticado tal atropelamento e que se evadiu por estar apavorado, além de ter consumido bebida alcoólica durante toda a noite, pois participava de uma festa ‘open bar'”.
Durante a audiência de custódia, o delegado confirmou que houve a decretação da prisão preventiva de Alves. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do motorista, que pode ingressar com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.