Justiça condena assaltante especializado em roubos de Rolex a 19 anos de prisão em Rio Preto

Rodrigo Lima
“Gangue do Rolex” fez vítimas em Rio Preto: vítima era abordada quando saía de carro/imagem – divulgação

A Justiça condenou, nesta segunda-feira, 10, um assaltante de 38 anos a 19 anos e seis meses de prisão em regime fechado. O criminoso, especializado em roubos de relógios de luxo, atuava em assaltos a proprietários de Rolex em Rio Preto, com peças avaliadas entre R$ 47,5 mil e R$ 71,2 mil, podendo chegar a R$ 150 mil.

O assaltante, residente de Taboão da Serra, participou de três roubos entre o final de 2021 e o início de 2022. Durante esse período, um trio de assaltantes, conhecido como “A gangue do Rolex”, utilizava motocicletas para circular pelas ruas do município, identificando motoristas que usavam relógios de alto padrão. Demonstrando especialização no crime, os suspeitos conseguiam reconhecer os modelos Rolex mesmo através dos vidros dos veículos.

A abordagem acontecia no momento em que a vítima saía do carro. Um dos criminosos, armado, anunciava o assalto e exigia o relógio antes de fugir rapidamente do local.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), vinculada ao Deinter-5, foi responsável por conduzir as investigações. A partir da análise de imagens de câmeras de monitoramento, depoimentos de testemunhas e ferramentas de inteligência policial, os investigadores identificaram o morador de Taboão da Serra como um dos integrantes do grupo.

Durante a investigação, a DIG descobriu que o criminoso também era alvo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por crimes semelhantes cometidos em Brasília. Diante dessas evidências, a PCDF solicitou à Justiça Distrital a prisão temporária do suspeito.

O assaltante foi capturado no início de 2023 por policiais civis de São Paulo e transferido para uma penitenciária do Distrito Federal, onde permaneceu detido até seu julgamento.

O criminoso foi condenado por três crimes de roubo com agravantes de uso de arma de fogo e atuação em grupo, além do crime de associação criminosa, totalizando 19 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. Além disso, o condenado continuará preso aguardando julgamento pelos crimes cometidos na capital federal.

A Polícia Civil destacou que, após a prisão e o esclarecimento do caso pela Dig de Rio Preto, a cidade não registrou novos casos de roubos de relógios de luxo na mesma modalidade.

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