Juiz fala sobre proibição de celular, crimes eleitorais, voto como protesto e segurança em Rio Preto

Rodrigo Lima

O juiz da 268º Zona Eleitoral, Lincoln Augusto Casconi, afirma que o eleitor de Rio Preto não poderá levar o celular para a cabine de votação. O cidadão poderá deixar o celular em uma mesinha instalado ao lado da urna eletrônica antes de teclar os números dos candidatos a deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente da República. As urnas estão sendo instaladas nas escolas desde esta sexta-feira, 30.

O Diário do Rodrigo Lima fez uma entrevista exclusiva com o magistrado e acompanhou a inserção dos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sistema do cartório da 268ª Zona Eleitoral. Além de funcionários e do próprio Casconi, o promotor de Justiça Luis Donizeti Delmaschio também acompanhou o procedimento. Nenhum representante de partido ou dos candidatos na eleição deste ano compareceu à solenidade. “A  auditoria foi sessão solene para mostrar que o sistema de votação é perfeito e seguro”, disse o juiz.

De acordo com Casconi, a eleição em Rio Preto deverá ser segura, onde o eleitorado deverá exercer a sua cidadania de maneira consciente e, acima de tudo, com tranquilidade. “O protesto é através do voto. O direito de escolha é soberano. A vontade do eleitor”, disse o magistrado.

Um alerta importante feito ontem na sede da Justiça Eleitoral na cidade foi sobre a necessidade dos eleitores levarem consigo uma colinha com os números dos seus candidatos para evitarem confusão no momento da votação. Em todos os locais de votações as colinhas serão disponibilizadas e os mesários estão aptos a ajudar as pessoas que precisarem de ajuda. “A colinha é o roteiro da ordem de votação”, disse Casconi.

Celular não!O juiz afirmou que o uso de celular sempre foi proibido, já que o equipamento é possível gravar e fotografar a urna no momento do voto. Com o objetivo de garantir a segurança do próprio eleitor. “Sempre foi proibido portar qualquer equipamento eletrônico. Não pode usar porque o celular filma e grava e o voto é sigiloso. Não tem de prestar contas para ninguém. É ele e a consciência dele”, disse Casconi ao defender o sistema democrático de votação instituído no país.  “O voto do eleitor é individual e soberano”.

Qualquer irregularidade a Polícia Militar deverá ser acionada. Integrantes da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral (MPE), além da Polícia Civil, Polícia Militar e a Guarda Municipal estarão atentos para coibir possíveis irregularidades no período da votação que ocorre das 8h às 17h.

O juiz alerta que nos locais de votação é permitido que o leitor vá com a sua camiseta com a propaganda do candidato, mas não pode se manifestar ou pedir votos. “Não pode ter torcida. Boca de urna não é só distribuição de material, mas pedir votos”, afirmou.

 

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