O jogador do Corinthians Rodrigo Garro passa as férias em General Pico, sua cidade natal, na Argentina, onde se envolveu em um acidente de trânsito que terminou com a morte de Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos. Ele deve responder por homicídio culposo, sem intenção de matar, mas a tendência é que possa retornar ao Brasil, após uma espécie de audiência de custódia.
Garro foi detido para prestar depoimento às autoridades locais. Depois, o jogador foi liberado e voltou para casa. No domingo, o atleta passará por audiência na Justiça. Existe a possibilidade dele ficar impedido de sair da Argentina e, assim, não participaria da apresentação do clube no dia 7.
O procurador-geral da província de La Pampa, Armando Aguero, falou à CNN Brasil que o fato de Garro trabalhar no Brasil pesa para que ele possa retornar a País. Ele deve responder criminalmente. O teste de alcoolemia apresentou variação positiva mínima, e a tolerância de álcool para dirigir é zero, de acordo com a legislação da Argentina.
Desde que as primeiras informações sobre o acidente começaram a circular, o Corinthians montou um grupo para acompanhar o caso. Informações preliminares indicaram que a caminhonete Dodge RAM que Garro conduzia havia atropelado o motociclista.
O acidente, no entanto, ocorreu em um cruzamento de uma rodovia, pela qual o jogador dirigia, com uma via sem asfalto, de onde veio a motocicleta. O lugar não conta com sinalização ou iluminação. O motociclista, que estava com o farol desligado e sem capacete, chocou-se com a lateral do veículo de Garro.
O Corinthians estreia no Paulistão deste ano no dia 16, contra o Red Bull Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. A equipe está no Grupo A, ao lado de Botafogo-SP, Inter de Limeira e Mirassol.