A Polícia Civil de Rio Preto abriu investigação para apurar crime de estelionato em que um homem tentou se passar pelo promotor de Justiça Fábio Miskulin e aplicar o chamado “golpe do WhatsApp falso” em agosto deste ano. O delegado Renato Gomes Camacho já determinou a abertura de inquérito policial e já identificou o suposto golpista na cidade de Goiânia (GO).
O rapaz de 21 anos já foi identificado pela Polícia Civil por usar o aplicativo de mensagens com a fotografia do promotor. O pedido de dinheiro foi feito ao irmão de Miskulin, que desconfiou do pedido, e conseguiu informações sobre o golpista.
“Mais de uma vez tentaram aplicar esse golpe usando a minha fotografia e da minha mulher”, afirmou Miskulin, que registrou o caso na polícia. “Outros promotores também relataram que foram vítimas”.
O promotor foi procurado pelo irmão e avisado que alguém estava pedindo dinheiro em seu nome. Miskulin não se lembra do valor exato, mas afirma que foi algo em torno de R$ 2,7 mil.
De acordo com o boletim de ocorrência, o golpista ligou para o familiar do promotor e, em seguida, mandou mensagem.
O pedido de dinheiro seria para “fazer um negócio imobiliário”. Com os dados do PIX, os investigadores identificaram o rapaz em Goiás.
Foi instaurado o procedimento para apurar o crime de estelionato tentado.