Um homem, de 42 anos, morreu após ser atropelado por um caminhão na Estrada Municipal Valdomiro Lopes da Silva. Segundo o boletim de ocorrência, ele colidiu com outra motocicleta ao tentar fazer uma ultrapassagem de caminhão basculante e acabou sendo surpreendido que vinha na contramão da via.
Ao cair no chão a vítima foi atropelada pelo caminhão. O outro motociclista foi socorrido pelo Samu e encaminhado ao Hospital de Base (HB) para atendimento de emergência. De acordo com o registro policial feito na Central de Flagrantes, o motociclista que foi levado para o hospital se recusou a fazer o exame de bafômetro. Ele, no entanto, teria admitido a policial militar que havia consumido três garrafas de cerveja em um bar no bairro Santo Antônio.
Um médico legista foi até o HB para a realização de exame clínico para constatação de embriaguez, o qual constatou como prejudicado. O motociclista que recebeu atendimento médico assinou termo para a retirada de sangue para a realização do exame.
De acordo com a ocorrência, informações preliminares apontam que a vítima, aparentemente, colidiu com a motocicleta pilotada pelo outro motociclista – levado para o HB -, e caiu por sob as rodas do caminhão. Foi assim atropelada, e faleceu no local.
A Polícia Civil suspeita que o motorista do caminhão e o motociclista envolvidos no acidente teriam ingerido álcool e posteriormente conduziam veículos
automotores. “S. submeteu-se a exame de etilômetro, que revelou concentração inferior àquela prevista no art. 306, § 1º, I, do CTB. Segundo relatos, ele não teria agido sequer com culpa para a morte da vítima, eis que conduzia seu
caminhão normalmente, quando a vítima caiu por sob suas rodas. Já O. negou submeter-se a exame de etilômetro. Tendo ele, a princípio, se negado a fornecer material hemático para dosagem alcoólica, foi tentado seu exame clínico, que restou prejudicado, eis que ele estava hospitalizado, sob efeito de medicamentos. Posteriormente, anuiu em fornecer amostra de seu sangue, cuja análise poderá determinar, cabalmente, se ele estava sob efeito de álcool e em qual concentração, quando da colisão. Aponte-se que Odair, hospitalizado, não pôde ser ouvido, para prestar sua versão dos fatos”, consta no registro policial.