HCM enfrenta superlotação em UTI pediátrica em Rio Preto

Da Redação
Médicos do HCN e o diretor da Funfarme, Jorge Fares, durante coletiva de imprensa/ imagem – Alex Pelicer

O Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de Rio Preto, informa que vem enfrentando, nas últimas semanas, superlotação na UTI pediátrica. Atualmente, o HCM conta com 20 leitos de UTI pediátrico pactuados com o Sistema Único de Saúde (SUS), porém, nesta quarta-feira, dia 19, 26 leitos estavam ocupados.

Com a taxa de ocupação de leitos acima dos 100%, o HCM trabalha em plano de contingência e por isso não está recebendo novos pedidos de internações. “Estamos enfrentando problemas com síndromes respiratórias duas vezes ao ano. Temos um número substancial de leitos, mas não é suficiente para atender nossa região. Fazemos o que está ao nosso alcance. Mas quando nossa instituição chega em um ponto em que não temos mais condições de absorver a demanda e acolher estes pacientes fica muito difícil para nós”, explica o diretor administrativo do HCM, Dr. Antônio Soares Souza.

O aumento nas internações é decorrente de síndromes respiratórias. “Temos muitos casos de bronquiolite e também de pneumonia. Isto ocorre devido às mudanças no clima das últimas semanas. Esta situação é bastante atípica, pois estas síndromes são comuns no inverno. E, nestes períodos, também não deixamos de receber as outras demandas, como cirurgias cardiológicas, neurológicas e de emergência/urgência”, afirma Marina Catuta, diretora clínica do HCM.

“É importante destacar que recebemos o apoio da Secretaria do Estado, temos parceria com o município. Mas não podemos continuar concentrando todas as demandas como acontece hoje no HCM. Outras instituições precisam também buscar credenciamento de UTI pediátrica ou enfermaria pediátrica. Precisamos discutir sobre esta ampliação”, afirma o diretor executivo da Funfarme, Dr. Jorge Fares.

No início deste ano, a Funfarme investiu na construção e na estruturação de dez leitos de UTI pediátrica. “Com a alta nos casos de bronquiolite que tivemos no início deste ano, fizemos este alto investimento tanto estrutural quanto na manutenção. E, com a queda das doenças respiratórias e a falta de verbas, optamos por encerrar a atividade desta unidade. Mas, nesta sexta-feira, vamos para São Paulo buscar credenciar as dez UTI que estão prontas para funcionar”, afirma. Jorge Fares.

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