Em Rio Preto, Eduardo Bolsonaro aponta 2º turno na eleição e barra aproximação com o PSB; ele apoia Fabio Candido

Rodrigo Lima

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou que o seu pai, ex-presidente Jair Bolsonaro deve vir a Rio Preto, o que vai garantir a transferência de votos na eleição de outubro. O deputado participou de evento organizado pelo pré-candidato a prefeito do PL, Coronel Fabio Candido, e o vice Fábio Marcondes com a participação dos pré-candidatos a vereador da legenda.
A pré-candidatura do Coronel Fábio em São José do Rio Preto já começou a ganhar forma. Eduardo Bolsonaro destacou a importância da presença do presidente Jair Bolsonaro na campanha, inclusive, em Rio Preto. Embora a agenda ainda não esteja confirmada, a visita é aguardada com ansiedade pelos apoiadores. “Trazer o Bolsonaro para cá a gente já dobra a intenção de voto dele (Candido)”, afirmou Candido.

A estratégia da campanha neste ano também considera as eleições de 2026. Ele falou que o objetivo é fortalecer a base política local, essencial para o sucesso nas futuras disputas em nível nacional. Levando em consideração eleitores anteriores, Eduardo aponta que a influência da família Bolsonaro na política local é indiscutível. O histórico de apoio e identificação com o eleitorado conservador é um trunfo que pode ser decisivo na campanha.

Para o deputado federal, o desempenho de Bolsonaro nas eleições anteriores, onde obteve 73% dos votos, demonstra o potencial de apoio. Contudo, a transferência de votos não é automática e requer estratégias eficazes.

Eduardo enfatizou ainda que o Coronel Fábio possui méritos próprios que podem atrair o eleitorado. A combinação do apoio familiar e as qualidades do candidato são fundamentais para o sucesso na disputa.

A transferência de votos é um tema crucial na política, especialmente em uma eleição competitiva, como a de Rio Preto. Embora a família Bolsonaro tenha um forte histórico de apoio, a transferência não acontece automaticamente.

As alianças partidárias são um aspecto vital da política, mas nem todas são bem-vindas. Eduardo Bolsonaro foi claro sobre sua posição em relação ao PSB, destacando a rejeição a coligações com esse partido.

Eduardo afirmou que não há espaço para alianças com o PSB, que lançou o deputado estadual Valdomiro Lopes como pré-candidato a prefeito, considerando sua postura em questões como segurança pública e liberdade de expressão. A rejeição é firme e fundamentada em valores ideológicos, de acordo com o deputado federal ao comentar ainda ser a legenda do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Para Eduardo, a eleição em Rio Preto promete ser desafiadora. A possibilidade de um segundo turno é muito grande. Além de Valdomiro e Coronel Fábio, a sucessão do prefeito Edinho Araújo (MDB) tem entre os pré-candidatos o também deputado estadual Itamar Borges (MDB) e o ex-vereador Marco Rillo (PT).

Eduardo acredita que o Coronel Fábio está bem posicionado para avançar ao segundo turno. Ele ressalta a importância de trabalhar com dedicação e foco nas necessidades da população local.

Para Candido, a presença de Eduardo Bolsonaro na campanha é um fator crucial. Seu prestígio e experiência política podem influenciar positivamente o candidato do PL na disputa.

Papel do PT

O PT continua a ser um tema polêmico nas eleições, especialmente em relação à sua imagem e legado. Eduardo Bolsonaro critica o partido, associando-o a práticas que considera prejudiciais à sociedade.

Eduardo argumenta que o PT representa a censura e a aliança com regimes autoritários. Ele apela à população para que não apenas evitem votar no partido, mas também façam campanha contra suas propostas.

As políticas do PT em relação à segurança pública são frequentemente contestadas. Eduardo enfatiza que o partido prioriza “direitos de criminosos em detrimento da segurança da população trabalhadora”.

Nome para o Senado e anistia

As expectativas para a eleição ao Senado em 2026 estão crescendo. Eduardo Bolsonaro expressou otimismo em relação à sua candidatura e a importância dessa eleição no cenário político atual.

Eduardo enfatizou que a eleição para o Senado é tão importante quanto a presidencial. Ele acredita que a atual situação política exige uma representação forte e comprometida com os valores conservadores.

Discussão sobre Anistia

A questão da anistia dos acusados de crime do dia 8 de janeiro do ano passado está em pauta, embora o Congresso Nacional esteja paralisado devido às eleições. Eduardo mencionou que, após esse período, haverá uma retomada das discussões sobre o tema, com a expectativa de que o projeto seja colocado em votação.

Eduardo também falou sobre a necessidade de um debate aberto e democrático sobre a anistia. Ele apontou que as decisões devem ser feitas pelo plenário, respeitando a soberania da Câmara dos Deputados.

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