VEJA VÍDEOS – Ecovias Noroeste detalha obra da terceira faixa na rodovia Washington Luís

Rodrigo Lima

Com um investimento de R$ 450 milhões, a obra da terceira faixa da Washington Luís abrange os municípios de Cedral, Rio Preto e Mirassol e visa melhorar a segurança e a fluidez do trânsito, beneficiando milhares de motoristas diariamente. Representantes da concessionária Ecovias Noroeste detalharam o projeto em encontros com autoridades e com a imprensa da cidade. A obra fica pronta em dois anos.

O gerente de engenharia da Ecovias, Tiago Xavier Carvalho, o foco da obra é segregar o trânsito urbano e rodoviário, proporcionando um deslocamento mais seguro e eficiente para os milhares de motoristas que usam a rodovia diariamente. Para isso, estão previstas intervenções como a implantação de terceiras e quartas faixas, além da construção de pistas marginais nos dois sentidos da rodovia. Segundo os responsáveis pela obra, a ampliação permitirá maior fluidez e reduzirá congestionamentos, um dos principais problemas enfrentados na região.

A obra contempla diversas melhorias ao longo da rodovia, abrangendo desde Mirassol até Cedral. Entre as principais intervenções estão:

Terceira e quarta faixas: facilitarão o fluxo de veículos, especialmente nos trechos mais críticos de congestionamento.

Pistas marginais: criadas para separar o trânsito local do rodoviário, garantindo maior segurança aos motoristas e pedestres.

Construção de viadutos: um total de 11 viadutos serão construídos ao longo do trecho, proporcionando acessos mais seguros e evitando interseções perigosas.

Rebaixamento de viadutos na rodovia Washington Luís: para evitar interrupção no trânsito existente, a pista será rebaixada, mantendo os viadutos atuais inalterados.

Melhoria no acesso à BR-153: Um novo viaduto será construído para permitir um fluxo direto e sem interrupções entre a Washington Luís e a BR-153, resolvendo um dos principais gargalos da região.

Impacto no trânsito durante as obras

Apesar da grandiosidade do projeto, a execução da obra causará impactos temporários no trânsito. Em alguns trechos, faixas de rolamento serão interditadas, reduzindo a capacidade da via. Para minimizar os transtornos, algumas intervenções serão realizadas durante a noite, evitando congestionamentos mais severos nos horários de pico. A concessionária responsável também irá divulgar informações constantes sobre as mudanças no trânsito, permitindo que os motoristas se programem.

As obras estão previstas para iniciar entre o fim de março e o começo de abril, com duração estimada de dois anos. O primeiro trecho a ser trabalhado será entre Mirassol e Rio Preto, com a conclusão dessa parte esperada para o primeiro semestre do próximo ano. O projeto será executado por um consórcio formado pela empresas CCR e outras.

Geração de empregos 

Além dos benefícios diretos para o trânsito, a obra também impulsionará a economia local, gerando aproximadamente 850 empregos diretos e indiretos. Esse impacto será fundamental para a região, movimentando diversos setores e promovendo um crescimento sustentável.

O projeto exige algumas desapropriações ao longo da rodovia, mas segundo os responsáveis, não haverá impedimentos para o andamento da obra. Casos específicos estão sendo analisados, mas não há previsão de grandes disputas judiciais que possam comprometer o cronograma.

Uma boa notícia para os motoristas é que não haverá novas praças de pedágio ou aumento de tarifas. Todas as melhorias já estavam previstas no contrato de concessão e serão executadas sem impacto financeiro adicional para os usuários da rodovia. “Não haverá novas praças de pedágio”, afirmou Tiago.

 

 

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