BASTIDORES – Secretária do Coronel Fábio e Montenegro lavam roupa suja nas redes sociais; STF autoriza GCM a fazer policiamento ostensivo

Uma publicação em uma página particular do Instagram sobre a última sessão na Câmara de Rio Preto desencadeou uma série de acontecimentos e escancarou o quão é inábil politicamente alguns setores do governo do prefeito Coronel Fábio Candido (PL). Antes do pedido de demissão apresentado nesta sexta-feira, 21, pelo assessor da Secretaria de Comunicação, responsável pela publicação nas redes sociais, alguns fatos chamaram a atenção. E olha que algumas publicações envolvendo o caso descambou para a baixaria no início da noite.

O vereador Alexandre Montenegro reagiu ao conteúdo da postagem feita pelo ex-assessor, que até então era apontado como uma espécie de “Guru da Comunicação” por setores do governo. Mas, o que chamou a atenção foi a reação da secretária de Comunicação, Amália Paci, que decidiu debater o assunto com o parlamentar nos comentários em vídeo divulgado por Montenegro também postado no Instagram. Ela afirmou, inclusive, que o tal assessor teria sido indicado ao cargo pelo vice-prefeito Fábio Marcondes (PL).

O bate-boca virtual inédito entre a secretária do Coronel Fábio e Montenegro seguiu e ela escancarou que o vereador foi quem fez a indicação dos cargos de comandante e subcomandante da Guarda Municipal no atual governo. Amália afirmou ainda que não precisava esconder a sua cara. “Sempre fui transparente e sempre fui acessível. Se você tivesse me ligado e perguntado eu responderia a mesma coisa que estou escrevendo aqui pra todo mundo ler. Eu não tenho acesso a página ou ao que é publicado nela. O funcionário já foi exonerado. Mas a página é dele. E lembrando que na campanha esse mesmo funcionário estava fazendo campanha pra você. Por isso você tem culpa na publicação dele? Não, né? Então porque eu teria?”

Coube ao chefe de gabinete, Rodrigo Carmona, tentar apagar o incêndio iniciado pelo rapaz da pasta de Comunicação, já que um grupo de parlamentares interpretou o vídeo postado por ele como “fogo amigo”. Ou seja, o conteúdo da postagem foi interpretado como o governo do Coronel Fábio atacando vereadores da base governista. Carmona não teve sucesso na missão, já que não conseguiu levar Montenegro para uma reunião. Até o chefe de gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro, Eric Roma, entrou no circuito para tentar acalmar os ânimos e não conseguiu.

Grupo de vereadores alegou que foi convocado pelo líder do PL na Câmara de Rio Preto, vereador Felipe Alcalá, para debater a fatídica postagem do assessor da Secretaria de Comunicação. O encontro ocorreu na sala do presidente do Legislativo, Luciano Julião (PL). Os parlamentares querem reunião com secretários que têm deixado de atender pedidos deles.

Além de Julião e Alcalá, participaram da reunião no gabinete do presidente do Legislativo os seguintes vereadores: Abner Tofanelli (PSB), Alex Carvalho (PSB), Pastor Jonathan (Republicanos), Professor Tadeu (União Brasil), Celso Peixão (MDB), Jorge Menezes (PSD) e Montenegro. O grupo discutiu até a possibilidade de convocar secretários nas próximas sessões.

De acordo com vereadores, sempre que o governo se envolve em algum tipo de confusão, Coronel Fábio tenta criar novos fatos para “tentar desviar a atenção”. Nesta sexta-feira, 21, ele apareceu em vídeo nas redes sociais, ao lado do secretário de Serviços Gerais, José Heitor dos Santos, prometendo fazer uma espécie de devassa em contrato da pasta comandada por Santos referente a possíveis irregularidades cometidas na gestão do ex-prefeito Edinho Araújo (MDB). Clique aqui para assistir ao vídeo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que as guardas municipais podem realizar policiamento ostensivo nas vias públicas. A Corte julgou nesta quinta-feira (20) um recurso protocolado pela Câmara Municipal de São Paulo para derrubar a decisão do Tribunal de Justiça que julgou inconstitucional o trecho da Lei Municipal 13.866/2004, que fixou a competência da Guarda Civil Metropolitana para realizar o trabalho de policiamento.

…guardas municipais para fazer policiamento

A controvérsia da questão estava em torno da interpretação do Artigo 144, da Constituição. O dispositivo definiu que os municípios podem criar guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações. De acordo com entendimento da maioria dos ministros, a guarda municipal pode atuar em ações de segurança pública, além da função de vigilância patrimonial, mas deve respeitar as atribuições das polícias Civil e Militar, como não atuar como polícia judiciária, por exemplo.

Todos os anos, o OBA Festival faz questão de realizar ações sociais. Neste sentido, em 2025, o Fundo Social de Solidariedade de São José do Rio Preto foi escolhido para receber 100% da renda obtida com o estacionamento oficial do evento. São esperados milhares de foliões todas as noites, de 1 a 4 de março, no Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto, o que contribuirá muito para que a doação seja expressiva e importante para o Fundo Social.

…pelo OBA Festival

O Fundo Social de Solidariedade de São José do Rio Preto é responsável por realizar assistência social direta e auxiliar na promoção humana. Hoje, auxilia 54 instituições em parceria com as secretarias municipais, instituições sociais e escolares, empresários e sociedade civil. “Agradecemos imensamente essa iniciativa do OBA Festival, que demonstra um grande compromisso social com nossa cidade. Essa doação será fundamental para ampliar nossas ações e atender ainda mais pessoas em situação de vulnerabilidade. Quando a comunidade e o setor privado se unem pelo bem, conseguimos transformar vidas”, afirma a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Rio Preto, Josiane Candido.

A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o influenciador Pablo Marçal (PRTB) por abuso de poder político e econômico durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo. A decisão do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da primeira Zona Eleitoral, declarou o ex-coach inelegível por oito anos. Marçal ainda pode recorrer da decisão.

…por 8 anos 

Marçal foi condenado em razão de ação baseada em representações do PSB e do PSOL após divulgar suas redes sociais um vídeo no qual venderia seu apoio a candidatos a vereador de “perfil de direita” em troca de doação para sua campanha. No Instagram ele pediu Pix de R$ 5 mil em troca dos vídeos.