Um rapaz de 29 anos foi preso acusado de estupro de vulnerável em Fernandópolis na madrugada deste sábado, 8. Segundo boletim de ocorrência, ele estava no Plantão Policial quando conseguiu tomar a arma de um policial militar e cometeu suicídio.
Ele tomou a arma do policial no momento em que seria colhida as suas impressões digitais, conforme consta na ocorrência. Uma guarnição da Força Tática estava apresentando uma outra ocorrência de tráfico. Os policiais perceberam que a vítima teria ficado alterada no momento em que foi anunciado pela delegada que ela seria presa.
“O investigador plantonista colhia as digitais da vítima, quando os policiais militares permaneceram próximos a ela. Assim que as digitais da mão direita foram colhidas, a vítima investiu de forma violenta contra o policial militar, momento em que este tentou se desvencilhar. Contudo, a vítima se agarrou ao policial e tentou pegar a arma de seu coldre”, consta na ocorrência.
Durante o entrevero, os policiais tentaram conter o rapaz, porém, ele conseguiu retirar a arma do coldre do policial, quando efetuou cerca de quatro disparos, que atingiram parede, balcão e teto do átrio. Um dos disparos atingiu a cabeça da vítima. Os policiais não ficaram feridos.
Imediatamente, o Samu foi acionado, a vítima foi socorrida ainda com vida, mas morreu devido ao ferimento de arma de fogo.
A delegacia possui câmeras de segurança, o que possibilitou a visualização das imagens do ocorrido. “As imagens corroboram as versões dos policiais militares e civis. Foram requisitados exames do local dos fatos, necroscópico, recenticidade de disparo, operacionalidade das armas e residuográfico. oficiais da polícia militar, inclusive da polícia judiciária militar e disciplinar, estiveram neste plantão, quando, mediante ofício, solicitaram cópia das imagens, o que foi prontamente fornecido”, consta no registro policial.
De acordo com o boletim de ocorrência, as armas dos policiais civis e militares envolvidos na ocorrência foram arrecadadas pela perícia técnica. “A família da vítima foi cientificada do ocorrido. O representante do Ministério Público não foi comunicado, pois os fatos não envolvem morte por intervenção policial. A 5ª corregedoria auxiliar da polícia civil de são josé do rio preto foi informada do ocorrido. As imagens serão encaminhadas durante o expediente para que possam ser descritas e devidamente fotografadas quadro a quadro”, consta na ocorrência.