Homem é o primeiro caso da varíola dos macacos na região de Rio Preto

Rodrigo Lima

Um paciente de Bady Bassitt é o primeiro caso da doença conhecida como “varíola dos macacos” na região de Rio Preto. “O Hospital de Base de Rio Preto informa que atendeu, no dia 12 de julho, paciente com suspeita da Monkeypox encaminhado pelo município de Bady Bassitt através da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo”, consta em nota.

De acordo com o HB, o homem permaneceu em leito de isolamento e realizou exame, cujo material foi encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz, que confirmou resultado positivo. “Por apresentar quadro clínico satisfatório, o paciente recebeu alta hospitalar, tendo a equipe médica o orientado sobre todos os cuidados para tratamento da doença e a cumprir isolamento na própria residência. O Hospital de Base ressalta que tem profissionais capacitados e treinados para atender e tratar pacientes infectados com a Monkeypox”, consta em nota.

Fachada do Hospital de Base em Rio Preto / imagem – divulgação

 

Número de casos

A Secretaria Estadual de Saúde, afirmou que há no Estado “304 casos confirmados da Monkeypox, sendo 260 em São Paulo, um em Bady Bassit, um em Barueri, três em Cajamar, um em Campinas, dois em Diadema, dois em Guarulhos, dois em Indaiatuba, um em Itapecerica da Serra, seis em Itapevi, um em Itaquaquecetuba, um em Itarare, três em Osasco, dois em Ribeirão Preto, um em Santa Bárbara D’Oeste, quatro em Santo André, sete em São Bernardo do Campo, um em São José dos Campos, dois em Sertãozinho, dois em Taboão da Serra e um em Vinhedo”.

“Todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, consta em nota.
De acordo com a pasta, o vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola e é importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

 

O que você precisa saber sobre a doença?

Prevenção contra a Monkeypox (MPX)

– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;

– Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;

– Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;

– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;

– Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

Quais são os Sintomas da Monkeypox (MPX)

– O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;

– Caroço no pescoço, axila e virilhas;

– Febre;

– Dor de cabeça;

– Calafrios;

– Cansaço;

– Dores musculares.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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