Rio Preto é reconhecida por ter a 4ª menor perda de água tratada no País

Rodrigo Lima
Edinho e Nicanor participaram de evento em São Paulo/imagem – divulgação

O prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo MDB), o superintendente do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae), Nicanor Batista, e técnicos da autarquia, participaram nesta quinta-feira, 10, de evento em São Paulo que destacou a excelência de Rio Preto em serviços de abastecimento e saneamento.

Em encontro do Instituto Trata Brasil, na Fundação Getúlio Vargas, Edinho participou da entrega do Prêmio “Casos de Sucesso e Inovação & Tecnologia Visando as Boas Práticas de Municípios e Empresas no Âmbito do Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário”.

Edinho participou do painel “Redução de perdas de água dos municípios do Ranking do Saneamento na Década”. Ele apresentou os esforços da Prefeitura e do Semae, que fizeram o município ser um dos destaques no país em redução de perdas de água.

Rio Preto foi destaque no encontro por apresentar a quarta menor perda água tratada no país, segundo estudos do Instituto Trata Brasil.

“Em 2001 tínhamos uma perda de 51% de água em Rio Preto e apenas 3% do esgoto era tratado na cidade. Nosso maior desafio era implantar na cidade uma autarquia que pudesse debater esse assunto, evitar o desperdício e tratar o esgoto”, disse Edinho.

Ele acrescentou que, por meio de uma série de iniciativas, foi possível “levar saneamento de qualidade para toda a população a um preço acessível. São ações implantadas há mais de 20 anos e que continuam evoluindo sempre”.

As perdas da água produzida pelo Semae são da ordem de 20,32%. Desse total, 9,49% são perdas comerciais, ou seja, problemas nos hidrômetros e fraudes. Outros 10,83% são perdas físicas.

Nicanor Batista destacou as três fontes principais que abastecem a cidade, como o manancial superficial da Represa Municipal no traçado do rio Preto e os aquíferos Bauru e Guarani.

“Temos uma complexidade na gestão de água de Rio Preto, com mais de 140 sistemas de distribuição. Para conseguir aplicar ações efetivas foi preciso estudar o cenário da cidade”, disse.

O superintendente detalhou: “Fizemos primeiro os cálculos de quanto produzimos, quanto distribuímos e quanto efetivamente conseguimos medir no hidrômetro de cada residência. Investimento em infraestrutura, equipamentos e ações continuadas, principalmente na valorização do capital humano”.

Somente oito dentre os 100 municípios mais populosos do Brasil atendem às metas da Portaria nº 490/2021 do MDR – Ministério do Desenvolvimento Regional que prevê até 25% em perdas na distribuição, até 2034. São eles: Petrópolis, Campinas, Limeira, São José do Rio Preto, Taboão da Serra, Campo Grande, Aparecida de Goiânia e Goiânia.

 

 

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