Vigilância Ambiental ‘invade’ imóveis abandonados em Rio Preto: encontro de larvas do mosquito Aedes Aegypti

Rodrigo Lima

Em Rio Preto, a Vigilância Ambiental está intensificando os esforços para combater o mosquito Aedes Aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Uma das estratégias da vigilância ambiental é a inspeção de imóveis abandonados, locais propícios para a formação de criadouros do mosquito.
A lei municipal 13.428 de 2020 ampara essas ações, permitindo que as equipes adentrem em propriedades que não respondem às notificações enviadas. Denúncias ou dúvidas podem ser tiradas no telefone: 0800 77 05870

Desde outubro do ano passado, notificações foram enviadas ao proprietário de um imóvel no Bom Jesus considerados abandonados. Quando não há resposta, a equipe, acompanhada de um chaveiro, realiza a abertura das portas necessárias para a vistoria.

Após a vistoria, um relatório é elaborado e enviado à vigilância sanitária para autuação do proprietário, bem como à secretaria de Serviços Gerais para que seja realizada a limpeza do local. As condições insalubres desses imóveis são uma preocupação constante, pois favorecem a proliferação de mosquitos.

Durante as inspeções, é comum encontrar larvas. Essas são coletadas e enviadas para o laboratório para identificação, determinando se são do Aedes Aegypti ou de outra espécie de mosquito.

Coleta e identificação de larvas

Os supervisores da vigilância ambiental são responsáveis pela coleta das larvas encontradas. Após a identificação no laboratório, medidas adequadas são tomadas. Em muitos casos, a borrifação residual intradomiciliar é aplicada, utilizando produtos específicos para eliminar os criadouros.

Essa borrifação é realizada por profissionais da empresa Deiz Gu, que aplicam o inseticida em todas as áreas internas do imóvel, visando a eliminação completa dos mosquitos.

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