O prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB), fez a entrega da primeira obra do conjunto de intervenções que serão realizadas ao longo da linha férrea na cidade nos próximos meses. A construção do viaduto cria o novo acesso a Favela Marte, que terá as suas 239 casas inauguradas no dia 27.
Edinho confirmou que o governador irá participar da inauguração das novas unidades habitacionais construídas em parceria entre a Prefeitura e a CDHU. “Este ato é um ato de liberação do viaduto e do acesso à favela Marte. Nós faremos a inauguração depois do processo eleitoral”, afirmou o prefeito.
O prefeito agradeceu também a empresa Constroeste, que executou a construção do viaduto. Parte da obra foi instalada em 12 horas, o que provocou a paralisação completa da passagem das composições da Rumo neste período. “Um processo que exige muita competência, mas como a Constroeste já, no passado, já teve experiências semelhantes”, afirmou Edinho.
O engenheiro Denner Fernandes Beato, representante da Constroeste, afirmou que a construção do novo viaduto foi desafiadora para a empresa. “Foi um desafio para nós, porque essa é a primeira obra ferroviária feita com um contrato diretamente com a Rumo. Já fizemos outras, porém diretamente foi a primeira. Não tínhamos dúvida que daria certo, já fizemos diversas obras”, afirmou Denner.
O vice-presidente da Rumo, Guilherme Penin, disse que o investimento foi um pouco mais de R$ 17 milhões, sendo R$ 12,8 milhões no viaduto e R$ 4,5 milhões nas obras de drenagem – da infraestrutura e de água fluvial. Ele comentou sobre outras obras na cidade que já estão em andamento.
“Nós temos duas passarelas que já estão em obras, já estão muito perto da conclusão, uma ali no SESI e a outra no (colégio) Ressurreição. E devemos nas próximas semanas concluí-las e aí o prefeito vai dar essas informações para vocês”, afirmou Penin.
O vice-presidente da Rumo destacou a qualidade da obra do viaduto. “A obra foi muito bem executada, a gente está muito satisfeito com a performance da empresa. Conhecem muito bem a região, tem experiência nesse tipo de obra, que a gente chama de obra de arte especial, de viadutos, passagens inferiores, conhecem muito bem (12:09) e acho que foi executada sem nenhum tipo de intercorrência, com segurança. Sem nenhum tipo de acidente de trabalho.”, afirmou Penin. “Porque a gente também preza muito pela integridade dos colaboradores que trabalham numa obra pesada como essa. E acho que é um modelo que a gente quer replicar para as obras que têm mais complexidade do ponto de vista de região adensada”.
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