O deputado federal Eduardo Bolsonaro apelidou o candidato a prefeito do PL em Rio Preto, Coronel Fábio Candido, como “mini Bolsonaro”. “Eu fui enviado aqui pelo meu pai para realmente dar um gás final naquelas campanhas que a gente acredita que serão vitoriosas. Aqui do lado nós estamos com o amigo Coronel Fábio, com o Fábio Marcondes. Ali atrás está o deputado (José Carlos) Motta”, afirmou Eduardo.
De acordo com Eduardo, a chapa dos “fábios” foi formada para “mudar Rio Preto”. Sem citar o nome do candidato do MDB, Itamar Borges, o cacique do PL não poupou críticas ao emedebista. “A gente tem muita expectativa nessa mudança. E a nossa experiência política diz que é na reta final que boa parte dos eleitores escolhem o seu candidato. Aqui em Rio Preto tem uma peculiaridade, tem um candidato com muitos problemas na Justiça, está se revirando nos tribunais e certamente vai ser descartado pelo eleitor que decide o voto na última hora”, afirmou Eduardo.
Para o deputado federal, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, a situação de Itamar aumenta as chances da chapa dos “Fábios”. Itamar teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), com base em uma condenação por improbidade administrativa no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que foi suspensa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. A decisão “liberou” Itamar para disputar a eleição normalmente no domingo, 6.
Um dos objetivos de Eduardo é tentar puxar para Candido o voto do eleitor indeciso. “É fazer chegar a verdade. Até ele utilizar todos os canais possíveis, rede social, entrevistas, bater na porta das pessoas, ir para o sinal de trânsito”, afirmou o deputado federal. “É uma excelente oportunidade também para a gente se abastecer, para ter mais bagagem quando a gente voltar lá para Brasília e tomar as decisões corretas, alinhadas aqui com a população de Rio Preto”.
Eduardo falou, durante a entrevista exclusiva ao Diário do Rodrigo Lima (DRL), que as articulações de apoio no 2º turno devem levar em consideração os princípios e os valores bolsonaristas. “Nós somos bem claros com relação a isso. Ninguém aqui vai querer fazer média para ganhar a eleição, porque a eleição não é o final de tudo. Nós seguimos sendo as mesmas pessoas antes e depois da eleição”, afirmou.
De acordo com o cacique do PL, em princípio, não haverá restrição aos candidatos derrotados nas urnas. “Quanto mais votos para cá, melhor. E a gente esclarece o eleitor, que aqui a gente é a favor da escola cívico-militar”, justificou Eduardo.
Ele adiantou, por exemplo, que não haveria problema para se aproximar do PSB, de Valdomiro Lopes, caso o deputado estadual não chegue no 2º turno da disputa no domingo. “Mas tem problema não, olha só, já me falaram que o Valdomiro está no PSB, mas ele não é um cara assim, tanto com o pé na esquerda. Eu confesso que eu não sei qual é a realidade disso, mas eu acredito que o coronel indo para o segundo turno, que é o natural, talvez quem sabe ganhar até no primeiro. A gente vai ter mais apoio de outras pessoas que não vão querer se alinhar com gente aí que está tendo problema na Justiça”, afirmou Eduardo.