O secretário de Habitação, Manoel Gonçalves, afirmou que Rio Preto terá 500 unidades habitacionais no programa Minha Casa Minha Vida. Ele afirmou que a obra deve ser iniciada até o primeiro semestre do próximo ano.
De acordo com Gonçalves, caberá ao prefeito Edinho Araújo (MDB) decidir se serão construídas casas ou apartamentos em área já doada pelo município para a execução do programa do governo federal no município. Geralmente, os imóveis possuem 40 metros quadrados.
A Caixa Econômica Federal estará à frente do processo para selecionar a construtora que irá executar o projeto na cidade. “A nossa intenção é fazer a entrega dos imóveis antes do final do mandato do prefeito. Não estipulamos data”, afirmou Gonçalves ao Diário do Rodrigo Lima.
De acordo com o secretário, deverão ser cadastradas famílias de baixa renda dentro da faixa I do programa. A área fica localizada no Residencial Santa Ana próximo do bairro Mariza Cristina.
O presidente da Empresa Municipal de Construções Populares (Emcop), Pedro Nimer, havia antecipado no Podcast Diário do Rodrigo Lima sobre o pedido das casas. Clique aqui para assistir o vídeo.
Mais detalhes
O governo federal anunciou a primeira seleção de propostas para o programa Minha Casa, Minha Vida nesta semana. Essa etapa está direcionada à Faixa 1 do programa, para famílias com renda mensal de até dois salários mínimos, ou R$ 2.640. O anúncio das propostas selecionadas é a primeira etapa do processo de implementação do programa, que é realizado em parceria com o Ministério das Cidades.
As propostas selecionadas terão prazo de 150 dias para serem contratadas. O processo selecionou 187,5 mil novas unidades habitacionais em 560 municípios. Dessas, 184 mil unidades serão destinadas a famílias integrantes dos cadastros habitacionais, em todos os estados. As outras 3 mil unidades serão destinadas a famílias que tenham perdido seu imóvel por emergência ou estado de calamidade pública ou pela realização de obras públicas federais nos estados do Acre, Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A construção das moradias, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), deverá atender às novas regras estabelecidas após a retomada do programa, como proximidade dos centros urbanos, melhorias nas especificações dos imóveis, infraestrutura de qualidade, varanda e salas para biblioteca.
(Com Agência Brasil)