Projetos barram novatos na disputa pela presidência da Câmara e ‘reeleição’ de Pauléra em Rio Preto

Rodrigo Lima
Presidente da Câmara Paulo Pauléra recebeu no seu gabinete o prefeito eleito Coronel Fábio Candido e o vice-prefeito eleito Fábio Marcondes/imagem – Rodrigo Lima 7/11/2024

Menos de 24 horas após o prefeito eleito de Rio Preto, Coronel Fábio Candido (PL), confirmar ao Diário do Rodrigo Lima a pretensão do PL local de reivindicar a presidência da Câmara, a partir de 2025, um grupo de vereadores da atual legislatura protocolou projeto de resolução e propôs alteração na Lei Orgânica do Município que enterra a estratégia. Pelas propostas passa a ser requisito para disputar a presidência do Legislativo, ter exercido a vereança por pelo menos dois anos na legislatura anterior, sendo computados eventuais afastamentos para o exercício de cargo no Poder Executivo.

A iniciativa impediria, por exemplo, que qualquer um dos cinco parlamentares eleitos pelo PL – Márcia Caldas, Klebinho Kizumba, Juliano Julião, Alexandre Montenegro e Felipe Alcalá – pleiteassem a cadeira de presidente da Câmara no dia 1º de janeiro. Um dos principais cotados para assumir a “missão” seria Alcalá, que foi eleito pela primeira vez como parlamentar em outubro.

E a articulação do grupo de vereadores não parou por aí. As propostas estabelecem também que o mandato da Mesa Diretora será de dois anos e proíbe a “recondução para o mesmo cargo na na eleição subsequente, ainda que em legislatura diferentes”.

Na prática, isso impossibilitaria qualquer tipo de articulação para manter o atual presidente Paulo Pauléra (Progressistas) no comando do Legislativo no início do próximo ano. O Diário do Rodrigo Lima acompanhou com exclusividade o encontro entre Candido, o vice-prefeito eleito Fábio Marcondes (PL) e o próprio Pauléra nesta quinta-feira, 7.

A reportagem apurou ainda que as propostas já teriam apoio de Renato Pupo (Avante), Jorge Menezes (PSD), Julio Donizete (PSD), Robson Ricci (PSD), Jean Charles (MDB), Karina Caroline (Podemos), Bruno Moura (PRD), Cláudia de Giuli (MDB) e Anderson Branco (NOVO). O grupo quer ainda o apoio de Odélio Chaves (Podemos), Pedro Roberto (Republicanos) e João Paulo Rillo.

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