A Sociedade dos Engenheiros e o Conselho de Arquitetura de Rio Preto têm prazo de 30 dias para apresentar um relatório com alternativas para preservar a estrutura de pontes e viadutos da cidade sem que caracterize a chamada “arquitetura” hostil. O pedido foi apresentado pela Defensoria Pública. O Diário do Rodrigo Lima foi o único veículo de comunicação local que participou de um debate na sede do Centro Pop nesta quarta-feira, 13.
O secretário de Obras, Israel Cestari, negou que pedras pontiagudas foram instaladas em viadutos, na região central da cidade, com o objetivo de impedir que pessoas em situação de rua utilizassem o espaço público como abrigo. Clique aqui para acompanhar o encontro entre representantes do Judiciário, da Defensoria Pública, da Prefeitura de Rio Preto e do vereador João Paulo Rillo.
Durante o encontro com representantes do Comitê Intersetorial de Políticas Municipais para a População em Situação de Rua, o secretário de Obras afirmou que as
as pedras têm função de reduzir a velocidade da água que escoa pelas paredes
do viaduto.
A Prefeitura argumentou que as pedras foram instaladas com o objetivo de proteger a estrutura das obras de arte no município. Desde 2019, Cestari afirmou que o município já gastou cerca de R$ 10 milhões com obras em viadutos e pontes na cidade.
Clique aqui para assistir ao vídeo da reunião realizada na sede do Centro Pop em Rio Preto.