Na manhã deste sábado, 23, o menor preço do litro da gasolina encontrado pelo Diário do Rodrigo Lima foi de R$ 5,27. O valor estava sendo cobrado pelo posto de combustíveis localizado na no cruzamento das ruas Rubião Júnior e Voluntários de São Paulo, na região central da cidade.
Uma diferença de 6% para outros estabelecimentos que estão com o preço a R$ 5,59, na região da avenida Murchid Homsi. Em um outro posto na avenida Constituição, o preço do litro da gasolina é R$ 5,49, mas se o consumidor fizer a doação de um quilo de alimento, o preço cobrado na bomba é de R$ 5,29. (Assista o vídeo).
Com redução média de R$ 1,75 na gasolina em todo o Brasil, a queda da cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diversos produtos terá impactos positivos sobre a economia, em especial para os microempreendedores, afirmou ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Queda da energia
Um aspecto impactante da retirada da cobrança do ICMS, em especial da energia elétrica, é que a medida terá grande capacidade de impulsionar empregos de base no mercado brasileiro, disse o ministro. Segundo Sachsida, houve grande articulação política para trazer o que classificou como “alívio” após uma sequência de acontecimentos que reverberam na economia brasileira.
“Em 2019, tivemos o maior acidente ambiental da história do Brasil, o desastre de Brumadinho. Em 2020, a maior pandemia da história da humanidade, que continuou em 2021 – com a maior crise hídrica da história do Brasil. Em 2022, a maior movimentação de tropas desde a Segunda Guerra Mundial. É um ambiente muito difícil internacional e nacionalmente”, disse Sachsida.
O ministro informou também que haverá desconto significativo nos serviços de telecomunicação operados no Brasil. Segundo Adolfo Sachsida, os efeitos poderão ser sentidos a partir do mês que vem.
O ministro agradeceu ao Congresso Nacional pela viabilidade das leis sobre o ICMS, mas criticou a forma como os estados concentraram parte significativa da arrecadação em certos tributos. “Do ponto de vista econômico, é um erro. Porque o peso morto do imposto aumenta com o tamanho da tributação. Quando se aumenta demais certos tributos, como a energia, você destrói empregos e produção. Avançamos no caminho correto”, complementou. (Com Agência Brasil)