Polícia Civil prende três investigados por morte de adolescente em Nova Granada em operação ‘Ecos da Terra’
A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (15) a operação “Ecos da Terra”, que resultou na prisão de três suspeitos investigados pela morte da adolescente G. P. C. A., de 16 anos, desaparecida em dezembro de 2023 e encontrada morta, oito meses depois, em agosto de 2024, enterrada em um sítio no município de Nova Granada.
A ação foi conduzida pela Delegacia de Homicídios da DEIC/DEINTER 5, com apoio da Seccold, da DISE e do Grupo de Operações Especiais (GOE). Os mandados de prisão temporária foram expedidos pela Justiça após representação da autoridade policial responsável pelo inquérito.
Prisões em três cidades
Segundo a Polícia Civil, os agentes cumpriram mandados em três locais distintos:
Rio Preto: em uma empresa, onde um dos alvos foi preso;
Mirassol: em um condomínio de luxo, onde foi detido um empresário apontado como um dos principais suspeitos;
Potirendaba: em uma empresa do município, onde o terceiro investigado foi capturado durante o expediente.
Durante as diligências, os policiais apreenderam três armas de fogo, uma pistola calibre 9mm e duas garruchas,, além de diversas munições e porções de cocaína. Um dos investigados, G. L. M., de 46 anos, empresário, foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma e munições, além de porte de drogas.
Caso de grande repercussão
O desaparecimento da adolescente em dezembro de 2023 mobilizou familiares, vizinhos e a comunidade da região de Nova Granada. O corpo foi localizado apenas em agosto de 2024, enterrado em uma área rural do município, após meses de buscas e investigações.
A morte da jovem teve grande repercussão no Noroeste Paulista e intensificou a pressão por respostas da polícia. De acordo com os investigadores, os três presos têm relação direta com o crime, e novas diligências estão em andamento para detalhar a participação de cada um.
Próximos passos
Todos os detidos foram conduzidos à sede da DEIC, em Rio Preto, onde permanecem à disposição da Justiça. As investigações agora avançam com a análise de laudos periciais, oitivas de testemunhas e quebra de sigilos.
Em nota, a Polícia Civil destacou que “reafirma seu compromisso com a elucidação de crimes graves, especialmente aqueles contra a vida, trabalhando incansavelmente para garantir justiça à vítima e seus familiares”.
Atualizado às 21h40
