A Polícia Civil apreendeu cerca de 500 quilos de fios de alumínio e metal com origem suspeita em Rio Preto. Investigadores da Delegacia Especializada de Investigações Criminais visitaram ferros-velhos e pontos de reciclagem, localizados na região Norte da cidade.
“A Deic de Rio Preto se preocupa com o aumento de furto de fios e cabos de energia na cidade e região, os quais têm causado prejuízos aos consumidores pela falta de energia e às concessionárias, pela reposição de material de alto valor. Os furtos, geralmente praticados por indivíduos em situação de rua e/ou dependentes químicos, ocorrem porque há receptadores que lucram com a compra de materiais ilícitos e fomentam indiretamente outros delitos”, consta em nota emitida pela Deic.
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Nas últimas semanas investigadores da Delegacia de Investigações Criminais (DIG) da Deic realizou levantamento de possíveis comércios que compram esses materiais. Foram mapeados seis endereços de reciclagens na zona norte de Rio Preto e solicitado à Justiça mandado de busca e apreensão nesses locais.
Nas últimas semanas investigadores da Delegacia de Investigações Criminais (DIG) da Deic realizou levantamento de possíveis comércios que compram esses materiais. Foram mapeados seis endereços de reciclagens na zona norte de Rio Preto e solicitado à Justiça mandado de busca e apreensão nesses locais.
“Na manhã desta sexta-feira, dia 22/11/2024, as equipes da Deic foram a campo, juntamente com profissionais da CPFL, os quais tem conhecimento técnico para identificar eventuais cabos de uso exclusivo da concessionária. Em 4 locais, foram encontrados cabos de alumínio nu e alças pré-formadas que indicam pertencer à concessionária”, consta na nota.
De acordo ainda com a Deic, em um dos locais vistoriados, a Polícia Civil encontrou cerca de 380 quilos de alumínio. No total foram apreendidas cerca de meia tonelada de metal de origem suspeita.
Os quatro responsáveis pelos estabelecimentos foram conduzidos à Deic para esclarecimentos. “Eles vão responder por receptação dolosa qualificada, crime que, em caso de condenação, prevê pena de 03 a 08 anos de reclusão. Não foi lavrado flagrante visto que a receptação em tese não ocorreu nesta data. Se restado provada a ilicitude dos atos, a Deic poderá ainda comunicar a Prefeitura para tomar medidas administrativas contra esses comércios”, consta também na nota.